Moradores do Capitão Vigário temem que casas sejam engolidas pela erosão.

A prefeitura diz: No local foram feitos todos os testes de solo e foi constatado que não haverá mais movimentação de terra ao ponto de chegar as casas.

26 OUT 2018Por Elda Braga15h00

Os moradores estão em casas populares, construídas à beira de uma nascente, onde o barranco tem pelo menos 3 metros de profundidade. A luta dos cerca de 15 moradores da rua que faz limite com a nascente, já dura anos, desde o ano de 2016 quando foi contratada a empresa para fazer a obra, já aconteceram muitos prejuízos, muros já foram engolidos pelo deslizamento de terras e edículas estão quase desabando.

Um abaixo assinado foi feito e indicações de vereadores foram encaminhadas ao executivo, porem até o momento, os moradores dizem, que nada foi feito. A segunda equipe da empresa, que foi contratada, para dar continuidade ao trabalho, terminou de erguer o muro de arrimo e teria desaparecido a cerca de 3 meses (segundo os moradores). A vala que ficou entre as casas e a contenção, está desbarrancando e levando os muros de toda uma quadra de moradia, colocando em risco os moradores e tornando os terrenos possas enormes de água.

Em contato com a prefeitura, através da secretária de habitação, Juliana Fragoso, nossa equipe de jornalismo recebeu a informação que a empresa não abandonou os trabalhos e esteve no local até dia 13, quando segundo a secretária de habitação, começaram as chuvas e não foi mais possível dar continuidade a obra. Juliana afirma, que as obras retornarão, assim que for possível a entrada de maquinário no local.

Nota secretaria de habitação

Juliana Fragoso: A obra do Muro de arrimo antes de iniciar os técnicos do Estado, da Secretaria de Habitação - Agehab vieram e vistoriaram e tiraram fotos de todas as casas. As obras existente foram condenadas de início algumas já apresentavam dilatações e rachos; devido a falta de estrutura adequada da obra e movimentação da terra, segundo relatos dos técnicos.  A empresa responsável é a mesma, mas o mestre de obra são outros. A obra está na finalização, apenas com o aterro, mais como está chovendo muito com intervalos curtos de estiagem, não é possível entrar com maquinário para o término.

No local foram feitos todos os testes de solo e foi constatado que não haverá mais movimentação de terra ao ponto de chegar nas casas.

A Prefeitura está preocupada e trabalhando para que esta obra seja concluída o mais rápido possível.

Juliana Fragoso da Silva. Assistente Social

 

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