Prefeitura cadastra ambulantes para o Dia de Finados

Fachada do cemitério municipal de Caarapó, que receberá pintura novaDilermano

Com a finalidade de regulamentar a venda de produtos típicos no Dia de Finados - 2 de novembro -, a prefeitura de Caarapó abriu cadastro para os vendedores ambulantes que costumeiramente se estabelecem nas proximidades do cemitério municipal no dia dedicado aos mortos. A informação é do chefe do Departamento de Controle Urbano, Edmilson Guimarães, o Faustão.

Decisão do prefeito André Nezzi (PSDB) determina a isenção das taxas que eram cobradas. Entretanto, poderão atuar como vendedores apenas os ambulantes cadastrados. Os interessados deverão procurar o Departamento de Fiscalização da prefeitura, que funciona no prédio da antiga Escola Narciso Menezes, sala 3, até o dia 1º de novembro – sexta-feira. O atendimento ocorrerá em horário especial: das 7h às 7h30 e das 11h30 às 13h.

No Dia de Finados deste ano, a área de estacionamento defronte ao cemitério e as ruas não serão liberadas para os ambulantes, que deverão se concentrar na calçada da Escola Rui Barbosa (Rua da Saudade e Santos Dumont) ou nas calçadas defronte às residências, ao longo da Rua Santos Dumont, se os moradores liberarem.

Limpeza
Servidores da Secretaria Municipal de Governo e Infraestrutura (Segov-Infra) e do Departamento Municipal de Transporte e Trânsito (Demtrat) já iniciaram os preparativos do cemitério para as visitas do Dia de Finados, quando milhares de pessoas vão ao local para homenagear os entes queridos que fizeram a passagem para outra dimensão. Assim, os serviços de limpeza e pinturas, por exemplo, estão sendo reforçados. 
 
Conforme a História, o Dia dos Fiéis Defuntos ou Dia de Finados, conhecido ainda como Dia dos Mortos no México, é celebrado pela Igreja Católica no dia 2 de novembro.
 
Desde o século II, alguns cristãos rezavam pelos falecidos, visitando os túmulos dos mártires para rezar pelos que morreram. No século V, a Igreja dedicava um dia do ano para rezar por todos os mortos, pelos quais ninguém rezava e dos quais ninguém lembrava. Também o abade Odilo de Cluny, em 998, pedia aos monges que orassem pelos mortos.
 
Desde o século XI os Papas Silvestre II (1009), João XVII (1009) e Leão IX (1015) obrigam a comunidade a dedicar um dia aos mortos. No século XIII esse dia anual passa a ser comemorado em 2 de novembro, porque 1 de novembro é a Festa de Todos os Santos. A doutrina católica evoca algumas passagens bíblicas para fundamentar sua posição (cf. Tobias 12,12; Jó1,18-20; Mt 12,32 e II Macabeus 12,43-46), e se apoia em uma prática de quase dois mil anos.