Servidores dos Correios de Caarapó aderem a greve e serviços são paralisados

Servidores dos Correios de Caarapó na manhã de quinta-feira (12). Foto: Divulgação

Caarapó é mais um dos municípios de Mato Grosso do Sul que acaba de aderir ao movimento de greve dos servidores dos Correios. A paralisação que é nacional teve início no primeiro minuto da última quarta-feira (11). A informação é do vice-presidente do Sindicato dos Trabalhadores nos Correios, Telégrafos e Similares de Mato Grosso do Sul (Sintect), Adriano Firmino Teles.

Conforme Adriano até a manhã desta quinta-feira (12), em MS 35 municípios já aderiram ao movimento incluindo os grandes centros. “Mas a tendência é aumentar, pois estamos sempre sendo informados que novas adesões estão acontecendo em nosso estado”, informou.

Conforme os trabalhadores, a direção da ECT (Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos) oferece 0,80% de reajuste. Com uma inflação acumulada de 4% no período, os funcionários teriam uma perda de mais de 3% no poder aquisitivo do salário. A empresa também estaria prestes a suspender benefícios como tickets alimentação e o vale cultura.

Diante da situação a empresa apresentou o pedido de dissídio coletivo no TST (Tribunal Superior do Trabalho), nesta quarta-feira (11), sob o argumento da de que a única solução viável seria o fim da paralisação sem a necessidade do aumento de gastos do Estado. Uma audiência de conciliação da estatal com o movimento está marcada para esta quinta-feira à tarde em Brasília.

Adriano deixou bem claro para a redação do CaarapoNews, que a adesão a greve não é somente em prol da campanha salarial, mas também uma forma de lutar pela contratação de novos funcionários, para que assim a empresa possa oferecer um atendimento com maior qualidade.

Outro fator que colabora para o movimento, é que a  empresa quer a retirada de cláusulas da Convenção, que nada mais é do que tirar benefícios dos servidores, causando assim um enorme prejuízo anual a cada trabalhador.

A presidente do Sintect, Elaine Regina Oliveira, avaliou como bom o resultado do primeiro dia de paralização da categoria no estado.