Sindicatos dividem-se sobre nova política de preços do diesel da Petrobras

A petrolífera também informou está desenvolvendo, para daqui a 90 dias, um cartão de pagamentos.

28 MAR 2019Por G1MS08h54

O Sindicato dos Trabalhadores de Cargas de Mato Grosso do Sul (Sindcargas/MS) criticou nesta quarta-feira (27) a mudança anunciada pela Petrobras em relação ao amento do Diesel.

"O Diesel não pode ser aumentado em menos de 90 dias porque desajusta toda a cadeia do comércio e da indústria. O transportador fica perdido sem saber como vai cobrar", disse Roberto Sinai, relações públicas do Sindcargas.

Nesta terça-feira (26) a diretoria da Petrobras aprovou mudanças na periodicidade de reajuste nos preços do diesel vendido para as refinarias. Os preços passarão a ser reajustados, no mínimo, a cada 15 dias.

Já o Sindicato dos Postos de Combustíveis do Estado (SinPetro) aprovou a nova medida de preços da petrolífera.

"O motorista terá mais flexibilidade, mais programação para suas viagens. Então ao invés de viajar com um preço e terminar com outro, isso não vai mais ocorrer", disse Edson Lazaroto, gerente executivo do SindPetro.

Desde então, a Petrobras vinha reajustando o combustível em intervalos menores, desde o fim do programa de subsídios lançado pelo governo após a greve dos caminhoneiros.

A Petrobras também informou nesta terça que sua subsidiária Petrobras Distribuidora S.A. (BR) está desenvolvendo, para daqui a 90 dias, um cartão de pagamentos que viabilizará a compra por caminhoneiros de litros de diesel a preço fixo nos postos com a bandeira BR (Cartão Caminhoneiro).

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