Os pets estão se tornando cada vez mais presentes na sociedade. O mercado de produtos e serviços dirigidos a eles está concorrido e sofisticado.
"O aumento da população canina e felina traz um efeito negativo quando não oferece condições de sobrevivência aos filhotes. Eles quando são vistos como mercadorias, tem como consequências gerar os" refugos", que na realidade, passam a serem os animais abandonados", ressalta Vininha F. Carvalho, editora da Revista Ecotour News (www.revistaecotour.news).
A adoção de um animal implica numa responsabilidade e a procriação deve ser um ato de respeito à vida e jamais um impulso objetivando apenas o lucro.
O rigoroso controle de natalidade nos cães sem raça definida e um critério de venda consciente nos que são comercializados são medidas fundamentais para encontrar o equilíbrio necessário à qualidade de vida.
Existe um preconceito contra a aquisição de animais adultos, mas vale a pena tentar, principalmente porque se sabe que o fim dos que não encontram um novo lar, é ter um destino incerto, podendo até ser sacrificado.
"Em um cão mais velho encontram-se qualidades desejáveis pertinentes a sua própria maturidade, como as características de ser menos brincalhão e destrutivo, além de poder ser deixado sozinho", salienta Vininha F. Carvalho.
A conscientização que a esterilização se faz necessária, aliada a uma campanha séria de controle populacional baseada em lei, propiciará uma maior tranquilidade ao futuro dos animais, evitando a dor, a fome e o sofrimento, abaixando esses terríveis níveis de hoje.
Para garantir uma condição de convivência mais favorável aos animais e ao ser humano é necessário que todos os municípios brasileiros elaborem leis de proteção aos animais.