Dormindo mal? Saiba como sua saúde pode ser afetada

Estudos apontam que o ideal é evitar dormir menos de seis horas e mais de oito horas.

13 ABR 2019Por Metrópolis00h33

Um estudo realizado pela Universidade de Warwick mostra que a redução prolongada da duração e qualidade ruim do sono são fatores de risco para o desenvolvimento de obesidade, diabetes, hipertensão, doenças cardíacas e derrames.

O estudo evidencia que a privação do sono – seja a curto ou a longo prazo – está fortemente associada a uma variedade de mecanismos metabólicos, como alterações hormonais, levando ao aumento do apetite, ativação de marcadores inflamatórios, intolerância à glicose, resistência à insulina, efeitos moleculares nos adipócitos e aumento dos fatores de risco para obesidade, diabetes tipo 2, hipertensão e, consequentemente, doenças cardiovasculares.

Mas como saber o tempo apropriado de sono? Apesar de não existir uma só resposta que englobe a necessidade de todos, acredita-se que o ideal seria em torno de seis horas a oito horas por dia, desde que seja reparador.

E quanto a dormir muito? Faz mal também? Embora não exista uma explicação fisiológica pela qual dormir mais de oito horas seria um fator de risco de doenças, é sim um indicativo de que o sono não está sendo de qualidade ou reparador.

Por isso, estudos apontam que o ideal é evitar dormir menos de seis horas e mais de oito horas.

A pesquisa mostra também que tirar cochilos foi considerado um fator de risco de doenças, pois a prática é um marcador de qualidade ruim do sono. Portanto, fique atento para reparar se você acorda descansado.

 

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