Grazielle cobra Ceinfs na capital e Rocha mais policiais em 3 Lagoas

Deputado emedebista quer tropa de choque contra ação de criminosos na divisa

19 FEV 2018Por Rádio Jota FM/Edson Moraes10h52

A ampliação da oferta de Centros de Educação Infantil em Campo Grande e o envio de tropa de choque da Polícia Militar a Três Lagoas estão entre as intervenções que marcam a agenda de proposições da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul.

O déficit de vagas e a possibilidade de centenas de crianças ficarem sem atendimento em Campo Grande levaram a deputada estadual Grazielle Machado (PR) a reiterar ao prefeito Marquinhos Trad (PSD) que construa novos Centros de Educação Infantil (Ceinf´s). Para ela, o orçamento do ensino publico precisa acompanhar o crescimento da demanda em uma cidade cuja população aumenta com rapidez e já se aproxima da casa de um milhão de habitantes.

Grazielle também questionou os critérios de avaliação empregados pela Secretaria de Educação do Município para fazer as matrículas das crianças. Ela disse ter sido informada por uma cidadã que matriculou uma de suas netas com o oitavo lugar na fila de inscrição e a menina não foi chamada. No entanto, a mesma senhora teve outra neta que conseguiu sucesso na matrícula.

“Se a cidade é referência em educação, se dispomos de professores preparados, e, ainda que não ganhem remuneração à altura de seu trabalho, a Prefeitura já deveria ter analisado e colocado fim a esses gargalos no acesso ao ensino infantil”, argumentou a deputada.

REFORÇO – Por sua vez, o deputado estadual Eduardo Rocha (MDB) apelou ao Governo do Estado para que desloque a tropa de choque da PM até Três Lagoas, tendo em vista o incremento da onda de violência. Na divisa com São Paulo, o município é um dos que mais têm crescido em Mato Grosso do Sul. “A região é promissora, está entre as mais novas fronteiras de desenvolvimento do interior brasileiro”, enfatizou Rocha.

Porém, o progresso precisa ser bem cuidado, porque, segundo o deputado, há um outro lado que exige atenção: o da segurança. A imagem de prosperidade econômica e a localização geográfica colocam o município no alvo dos criminosos que atuam neste e em outros estados, principalmente entrando pelo território paulista, conforme revelam os dados estatísticos da crescente onda de assaltos na cidade. Segundo Rocha, a média de assaltos ao comércio treslagoense já chega a quatro por dia.

Rocha classificou a situação de alarmante e sugeriu ao governador Reinaldo Azambuja que autorize a Secretaria de Justiça e Segurança Publica (Sejusp) a deslocar uma tropa de choque e melhore o alcance das ações repressivas e preventivas no Bolsão e divisas com São Paulo, especialmente em Três Lagoas.  O emedebista teve sua postulação endossada por diversos colegas.

O petista Cabo Almi e o republicano Paulo Corrêa pediram agilidade ao governador no cumprimento dessa providência, enquanto José Carlos Barbosinha (PSB), que foi titular da Sejusp, defendeu urgência na ampliação do efetivo da Polícia Militar, observando que em várias regiões há problemas semelhantes aos de Três Lagoas.

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