Programa do Governo assegura moradias na área rural em MS

No campo, 982 famílias de baixa renda já estão morando em suas próprias casas

14 FEV 2018Por Rádio Jota FM/Edson Moraes11h53

A contrapartida financeira do governo de Mato Grosso do Sul vem assegurando para milhares de pessoas que residem na área rural a realização do sonho da casa própria.

O governador Reinaldo Azambuja (PSDB), por meio da Agência de Habitação Popular (Agehab), conseguiu habilitar o Estado em todas as linhas de financiamento do Governo Federal. Com isso, as famílias do campo que não têm moradia própria ganharan acesso aos benefícios do Programa Nacional de Habitação Rural (PNHR)

A diretora-presidenta da Agehab, Maria do Carmo Avezani, informa que nestes três primeiros anos de mandato o governador já entregou mais de 11 mil casas a pessoas de baixa renda, incluídas as que moram na área rural e têm dificuldades de adquirir ou at[é mesmo financiar sua moradia. O PNHR já contemplou  

Para o sucesso na execução do PNHR em Mato Grosso do Sul, têm sido determinantes a contrapartida financeira do Estado e a participação da Cooperativa de Habitação da Agricultura Familiar (Coophaf), fatores que habilitam a inclusão no programa do Governo Federal. Entre os critérios para enquadramento estão a idoneidade cadastral e renda familiar bruta anual inferior a R$ 17 mil.

Para quem vive em assentamentos, é necessário que o beneficiário seja originário e possua documentação regulamentada junto ao Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), como o Contrato de Cessão de Uso (CCU). Nos três primeiros anos de mandato, os programas do governador Reinaldo Azambuja já entregaram no campo e na cidade mais de 11 mil moradias destinadas a pessoas de baixa renda.

No caso do PNHR, o número de famílias beneficiadas é muito expressivo: 982. “São homens e mulheres que vivem e trabalham na lavoura, em fazendas, sítios, e têm dificuldades de acesso à casa própria”, observa Avezani. Outras 1.032 unidades foram construídas em áreas rurais de todo o Estado.

UM CASTELO - Um desses núcleos é formado pelas 20 famílias do Assentamento Ouro Branco, em Terenos. Barracos de lona ou habitações precárias e sem conforto ou espaço agora são coisa do passado. “Agora eu moro num castelo”, vibrou a assentada Marta Benites Gonçalves, 56, que passou 12 anos vivendo em um frágil e apertado barracão até ser contemplada com uma das unidades do PNHR Agora, ela habita uma edificação de alvenaria, dotada de energia elétrica, água encanada e instalações sanitárias.

Na casa de Faustino Nogueira, de 59 anos, 12 pessoas viviam embaixo de um barracão construído com telhas, lonas e até cobertas. “Nos dias de chuva, ficava um em cada canto acordado segurando para as paredes e o teto não voarem”, relembra. Ele está entre as 20 famílias do assentamento Ouro Branco que receberam as chaves no ano passado.

Quando a casa própria era um sonho distante, dramas semelhantes aos de Maria Benites eram vividos por Faustino Nogueira, 59, seus 12 filhos e netos. Todos se abrigavam no barracão de lonas, tendo velhos cobertores, telhas e outros objetos improvisados como paredes e teto. Waldinéia, 32, filha de Faustino, mãe de três crianças pequenas, lembra, emocionada: “Quando chovia e esfriava lá dentro não tinha como aquecer, era inseguro”.

Ela conta que certa vez a raiz de um pequizeiro arrancado pelo temporal chegou a levantar o barraco e a cama em que seus filhos dormiam. “ Foi um desespero, as crianças choravam, chovia muito. Mas agora isso ficou pra trás. Temos uma casa de verdade para morar, não só pelo conforto, mas pela segurança e pela granquilidade para toda a família”, exultou Waldinéia.

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