Avançam em Dourados obras do maior hospital de MS para mulheres e crianças

A partir de articulações do deputado Geraldo Resende, Ministério da Educação já liberou R$ 19 milhões; primeira etapa demandará investimento de R$ 34 milhões; no total, hospital custará R$ 51 milhões

10 MAI 201818h19

As obras de construção do Hospital da Mulher e da Criança (IMC), anexas ao Hospital Universitário da UFGD estão em andamento em Dourados. Os trabalhos tiveram início no começo de dezembro passado, com previsão de entrega da primeira etapa no final de 2019. A unidade será a maior estrutura materno-infantil de Mato Grosso do Sul.

De acordo com o superintendente do Hospital Universitário, Ricardo do Carmo Filho, a unidade vai representar um aumento na qualidade e no acolhimento à gestante, superando inclusive questões de superlotação na maternidade. O hospital também prepara novas residências em Enfermagem Obstétrica e Saúde Materno Infantil, que refletem a evolução da missão institucional em promover assistência à saúde de maneira indissociável do ensino, da pesquisa e da extensão.

 Conforme ele, com uma estrutura maior, será possível ampliar projetos e programas como parto adequado, Doulas Voluntárias, entre outros que visam ainda a oferecer às mulheres e aos bebês o cuidado certo, na hora certa, ao longo da gestação, durante todo o trabalho de parto e pós-parto, considerando a estrutura e o preparo da equipe multiprofissional, a medicina baseada em evidência e as condições socioculturais e afetivas da gestante e da família.  

A unidade também contará com o Pronto Atendimento Ginecológico e Obstétrico que oferecerá diversos serviços para as gestantes. Atualmente o Hospital Universitário tem a maternidade que mais realiza partos no Estado. São 91% de todos os partos da macrorregião, que envolve 34 municípios.  

O deputado Geraldo Resende, que viabilizou os recursos federais para a obra juntamente com outros integrantes da bancada federal, comemora o avanço das obras de construção e explica que a unidade tem o objetivo de suprir a demanda de atendimento e diminuir os casos de mortalidade infantil. “Atualmente a taxa de ocupação na maternidade do Hospital Universitário é de 182%, ou seja, quase o dobro. São 25 leitos de obstetrícia e 6 leitos de ginecologia contratualizados, mas a demanda é sempre muito maior do que isso”.

Investimentos

Para o início das obras, o Ministério da Educação já liberou a quantia de R$ 19 milhões, cuja primeira etapa demandará um investimento de R$ 34 milhões. Incluindo a segunda etapa, o Hospital custará R$ 51 milhões e já conta com investimentos garantidos pelo Governo federal.

Estrutura

O Hospital da Mulher e da Criança terá área construída de 6,3 metros quadrados, além de 18 mil metros quadrados de urbanismo.

Na primeira etapa, com 3 mil metros quadrados, serão ofertados 55 leitos e serviços de pronto-atendimento pediátrico e obstétrico, Centro de Parto Normal com cinco quartos, Centro Obstétrico, Ambulatório Pré-Natal de Alto Risco, sala de plantão, área de apoio a Ensino e Pesquisa, brinquedoteca e área de convivência, etc.

Na segunda etapa, serão construídos 3,3 mil metros quadrados, com mais 80 leitos distribuídos entre as Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) Pediátrica e Neonatal, Unidades de Cuidados Intermediários (UCIs), entre outras estruturas.

Luta

A luta pela construção do Hospital da Mulher e da Criança começou em 2009 com a garantia de R$ 12,9 milhões em 2010, os quais foram perdidos por questões burocráticas pela gestão anterior da UFGD. Mesmo assim, o deputado Geraldo Resende trabalhou pela conquista de novos recursos com o apoio da bancada federal, envolvendo os senadores Waldemir Moka, Simone Tebet e os deputados Carlos Marun (atualmente ministro da Secretaria de Governo), Tereza Cristina e Luiz Henrique Mandetta.

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