Chega ao fim a produção do clássico Castelo Rá-Tim-Bum

24 DEZ 2016Por Seu History07h12

Um dos clássicos da televisão brasileira, o programa infanto-juvenil Castelo Rá-Tim-Bum, era exibido pela última vez, originalmente, no dia 24 de dezembro de 1997. O programa foi um sucesso de público e crítica, líder de audiência da emissora. Sua exibição original começou em 9 de maio de 1994 e, ao todo, foram produzidos 90 episódios, mais um especial. 

Entre os seus personagens estão Nino, Celeste, Biba, Dr. Victor e Dona Morgana, Penélope, Mau, Ratinho e o Gato Pintado. Alguns cenários também se tornaram célebres como a Biblioteca, Laboratório de Tíbio e Perônio, Sala de Música e da Lareira, Cozinha, Quarto da Morgana, Ninho dos Passarinhos e o Lustre do Castelo.

Nino é um menino e aprendiz de feiticeiro de 300 anos que mora com o tio, o Dr. Victor, um feiticeiro e cientista, e com sua tia-avó Morgana, uma feiticeira de 6.000 anos de idade, num castelo perto da cidade de São Paulo.

Nino nunca foi à escola por causa da idade e está sem os pais, que foram para uma viagem ao espaço com seus dois irmãos mais novos. Nino se sente sozinho no castelo e fez um feitiço para trazer três crianças que acabaram de sair da escola para visitá-lo diariamente no Castelo. Eles convivem com as mais diferentes criaturas, nos mais diversos ambientes. O grupo ainda enfrenta o Dr. Abobrinha, que quer derrubar o Castelo para erguer um enorme prédio.

Mais de 250 profissionais se dedicaram para a produção do programa entre diretores, atores, equipe de efeitos visuais, cenógrafos, pintores, marceneiros, músicos, professores e pedagogos.

Castelo Rá-Tim-Bum foi eleito o melhor programa infantil de 1994 pela Associação Paulista de Críticos de Arte – APCA. A obra é uma criação do diretor Cao Hamburger e do dramaturgo Flávio de Souza, com roteiros de Dionisio Jacob (Tacus), Cláudia Dalla Verde, Anna Muylaert, entre outros.

Em 2015, uma exposição em homenagem aos 20 anos do programa foi realizada no Centro Cultural do Banco do Brasil de São Paulo e Rio de Janeiro. O trabalho teve curadoria de André Sturm e foi realizada em parceria com a TV Cultura/Fundação Padre Anchieta e o Museu da Imagem e do Som (MIS) de São Paulo.

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