Em Caarapó movimento ocorre com bloqueio parcial nas rodovias

Amambai teve carreata e Caarapó mantem bloqueio na luta pela redução preço Diesel

23 MAI 2018Por Elda/internet10h06

Caminhoneiros, representantes de empresas e produtores rurais do município de Amambai uniram forças em um manifesto na tarde de ontem.

Eles realizaram uma carreata, que contou com máquinas agrícolas, caminhonetes, carretas e caminhões de grande, médio e pequeno porte, o ato foi em adesão a paralização nacional que cobra dos governantes, atitudes em relação ao alto preço do óleo diesel e dos combustíveis em geral.

A manifestação também serviu como um alerta, mostrando o descontentamento de quem planta, cria, transporta a matéria prima e também os industrializados, fazendo gerar empregos e riquezas para o país, em relação a falta políticas governamentais voltadas para o setor produtivo e industrial, como estradas em boas condições de trafegabilidade e impostos menos elevados, por exemplo.

A partir desta quarta-feira (23), os valores do diesel e da gasolina ficarão mais baratos nas refinarias. A redução foi anunciada pela Petrobras ontem e divulgada pelo Valor Econômico. Desde ontem, os ministros da Fazenda, Eduardo Guardia, e de Minas Energia, Moreira Franco, debatiam o assunto com o presidente da Petrobras, Pedro Parente.

As constantes altas nos combustíveis motivaram em Mato Grosso do Sul e em todo o país as manifestações.

O preço do diesel “A” nas refinarias passará de R$ 1,88 por litro hoje para R$ 1,85 - queda de 1,36%. Já o preço da gasolina “A” nas refinarias passará de R$ 1,67 para R$ 1,65 no mesmo período - queda de 1,20%.

A política de preços adotada a partir de julho do ano passado pela Petrobras para a gasolina e o diesel vendidos às distribuidoras se baseia no preço de paridade de importação, formado pelas cotações internacionais desses produtos mais os custos que os importadores teriam, como transporte e taxas portuárias, por exemplo, esclareceu a empresa.

O preço considera ainda uma margem que cobre eventuais riscos, como volatilidade do câmbio e dos preços.

Após avaliar o crescimento do movimento dos caminhoneiros nas rodovias de Mato Grosso do Sul, por conta dos sucessivos aumentos da Petrobras no preço do diesel, a diretoria do Sindicato Rural de Caarapó, decidiu em sua totalidade apoiar os profissionais em suas manifestações.

No município de Caarapó dezenas de caminhões tomaram o pátio do posto São Fernando, na saída de Caarapó para o estado do Paraná, e, nas duas mãos da BR 163 a fila de caminhões que foram impedidos pelo movimento de continuar seu percurso, ficou com vários quilômetros de extensão. O movimento, assim como em todo o país, foi pacífico e trata-se de um grito da categoria que não suporta mais os reajustes do combustível, que vem sendo feito quase que diariamente, já que a Petrobras alega ter que equiparar o preço do litro com os concorrentes estrangeiros. Essa seria uma manobra para impedir que distribuidoras de fora entrem no país e ganhem a concorrência. Os camioneiros alegam que em 30 dias a petroleira reajustou mais de 10 vezes o preço do litro do diesel.

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