Deputados pedem penas mais duras contra autores de fake news

Para Gerson e outros parlamentares as medidas de punição ainda são insuficientes para combater o problema

20 NOV 2019Por Toni Feitosa / Jota FM09h27

Muito disseminada na campanha eleitoral de 2018, as tradicionais “fake news” serão combatidas com mais rigor e com penas mais severas para seus adeptos nas eleições de 2020, se depender do deputado Estadual Gerson Claro (PP).

Além de Gerson claro, outros deputados também concordam com novas medidas estudadas pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral), como “direito de resposta”, mas acreditam que as punições precisam ser mais duras.

“As autoridades precisam endurecer as leis e punições contra as notícias falsas, pois elas afetam diretamente a vontade das pessoas, assim como a democracia e o resultado das eleições”, disse o deputado Gerson Claro (PP). Para Lídio Lopes (Patri) a investigação para descobrir os autores (fake news) também precisa ser mais efetiva.

“Apenas conceder direito de resposta é muito pouco, precisamos criminalizar a questão, ter mecanismos para descobrir quem foi que disseminou aquele conteúdo”, disse Lopes, que acredita que a tendência é crescer o número de “fake news” para as próximas eleições. “Já está cheio (casos) um ano antes”, pontuou.

Para João Henrique Catan (PL) o TSE não está propondo nada de novo e que tais mudanças de regras eleitorais não deveriam sair de resoluções do Tribunal e sim de uma nova reforma política aprovada pelo Congresso Nacional. “Precisa valer mudanças propostas pelos deputados e senadores, e acompanhar a velocidade das mudanças”.

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