Intervenção do MPF foi decisiva para garantir conclusão da obra

Governador fecha mais um capítulo do Programa “Obras Inacabadas Zero”

26 MAR 2018Por Rádio Jota FM/Edson Moraes09h49

Com apoio da União e da Prefeitura de Campo Grande, o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) deu mais um passo vitorioso em seu programa “Obras Inacabadas Zero”. No domingo, 25, ele, o prefeito Marquinhos Trad (PSD) e o ministro da Saúde, Ricardo Barros, entregaram a Unidade de Traumatologia da Santa Casa. Com intervenção do MPF (Ministério Publico Federal), a obra foi retomada em 2015, após 20 anos paralisada.

A Unidade de Traumatologia teve em 2002 um custo inicial de cerca de R$ 18,7 milhões, cabendo ao governo federal destinar R$ 6,9 milhões para atender o projeto original, que era a construção de uma maternidade, e R$ 6,9 milhões para compra de equipamentos, restando as contrapartidas pactuadas pelo Estado (R$ 3,2 milhões) e Município (R$ 1,6 milhão).

Depois dos alicerces plantados no início dos anos 2000, o imponente empreendimento sofreu longa interrupção, sendo retomado apenas em 2015, quando Azambuja, por meio do Programa “Obras Inacabadas Zero”, assumiu a responsabilidade de finalizar todos os investimentos que deveriam ser entregues prontos por seu predecessor, o emedebista André Puccinelli. Para concluir o hospital em 22 meses foram desembolsados R$ 8,7 milhões, sendo R$ 3,2 milhões do Município, R$ 2,8 milhões do Ministério da Saúde, R$ 1,6 milhão do Estado e mais R$ 890 mil da Santa Casa.

MINISTÉRIO PUBLICO - Impulsionado pelo atraso do cronograma e diante da possibilidade de prejuízo aos cofres públicos, o MPF reuniu todos os responsáveis institucionais pela execução do projeto e definiu as obrigações de cada um e um cronograma básico para conclusão da obra e sua entrega ao uso da população. Os compromissos que foram acordados com o MPF destacavam o redimensionamento de todas as estruturas de apoio técnico e a definição de “soluções quanto à aquisição de todo o equipamento, à gestão e ao funcionamento da Unidade do Trauma”.

Azambuja enfatiza que a unidade veio reforçar a rede publica regional de saúde e oferecer serviços avançados à sociedade. O Hospital do Trauma foi concebido para a assistência aos pacientes politraumatizados em média e alta complexidade, especialmente as vítimas de acidentes de trânsito.  O funcionamento e o início efetivo do atendimento à população está previsto para o final de junho deste ano. Já foram adquiridos praticamente todos os equipamentos.

O hospital dispõe de 100 leitos de internação, 10 Unidades de Tratamento Intensivo (UTIs), três consultórios, cinco salas cirúrgicas, duas para pequenos procedimentos cirúrgicos, três para observação (com 15 leitos), duas de odontologia, duas de radiologia, uma de fisioterapia, uma de reabilitação, uma de tomografia, uma de emergência, área para acesso exclusivo de ambulâncias, estacionamentos param 55 carros e 12 motos, além de ambientes de apoio.

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