Mato Grosso do Sul na contramão da crise: mais indústrias, mais empregos

24 MAR 2017Por Subsecom10h59

A confiança conquistada no empresariado, ao garantir segurança com sua política de incentivos fiscais e eficiência administrativa, tornou Mato Grosso do Sul um dos estados mais competitivos do País. Os novos projetos industriais em andamento já somam 27,4 bilhões, cujos investimentos devem chegar aos R$ 36 bilhões em 2018. A troca de impostos por empregos gera milhares de vagas de trabalho e expande a agroindústria, agregando a matéria prima local, e acelera o encadeamento produtivo e a diversificação da matriz econômica.

Com a criação da secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento (Semade), o Estado estabeleceu uma política de transformação de sua base econômica, refletindo em um ambiente sustentável e propício aos negócios, com forte impacto no pequeno comércio.  A Semade eliminou amarras burocráticas para abertura de novas empresas e liberação de licenças ambientais, e discute com os países vizinhos novas rotas de transporte e o desenvolvimento econômico nas fronteiras.

Com a credibilidade do governo de Reinaldo Azambuja, a competitividade acelera o motor da economia de Mato Grosso do Sul, que passa por uma transformação na agroindústria, mesmo na crise, que afeta a maioria dos estados. O esforço para estimular a retomada do crescimento, ao lado do equilíbrio fiscal, além de atrair investimentos do setor da indústria, criou também um ambiente otimista no comércio da Capital, que registrou reação nas vendas do último trimestre do ano passado em relação ao período de 2015.

Equilíbrio das contas

O governador Reinaldo Azambuja reforça a política de indução ao desenvolvimento no Estado, mantendo pagamento de salários e dos fornecedores em dia. No fim de ano passado foi injetado R$ 1,2 bilhão na economia com o pagamento do 13º salário e das folhas de novembro e dezembro. “É um fôlego importante no fim do exercício, momento de fechamento e encontro de contas. Outro incentivo que ajuda no crescimento da economia é a ampliação do teto do Simples. As pequenas e microempresas respondem por 90% da oferta de empregos em MS”, destacou Azambuja.

“O Estado aposta nesse círculo virtuoso da economia. O incentivo fiscal, a infraestrutura energética, os recursos hídricos, logística de transportes e equilíbrio das contas públicas dão condições para o crescimento da economia. É preciso entender que a remuneração da produção reflete no aumento dos postos de trabalho e na geração de tributos. Esse conjunto de fatores é que forma a engrenagem que movimenta o motor da economia”, concluiu o governador.

Líder em emprego

Em meio à crise aguda que atinge o país e provocou a eliminação de 117 mil empregos em todo o país no mês de novembro, Mato Grosso do Sul aparece como o único dos estados a manter um saldo positivo de contratações com carteira assinada no acumulado de Janeiro a novembro de 2016, com geração de novos postos de trabalho formais (5.375 vagas a mais). De acordo com o Cadastro de Empregados e Desempregados (Caged), o Estado liderou a geração de empregos em outubro, com a criação de 1.010 postos de trabalho, melhor resultado para o mês dos últimos três anos.

Mato Grosso do Sul já havia conquistado a segunda posição em geração de empregos e apostava na liderança do ranking pelo cenário positivo, onde se mantém os investimentos do governo e a atratividade de novos negócios privados.  Os indicadores geram expectativa de aumento de vagas na construção civil com o lançamento, pelo Estado, dos programas habitacionais Lote Urbanizado e Cheque Moradia e o pacote de obras de infraestrutura em 25 municípios, onde se inclui 65 pontes de concreto, pavimentação asfáltica, drenagem e saenamento.

Estabilidade

Para o secretário estadual de Meio Ambiente e Desenvolvimento Econômico, Jaime Verruck, a estabilidade econômica do Estado tem peso significativa no setor de comércio e serviços. “Quem gera efetivamente o emprego é o setor privado. Mas os setores de comércios e serviços têm na renda do funcionalismo público um peso significativo. Então, manter a estabilidade econômica, com pagamento de servidores e fornecedores em dia, tem colaborado com o resultado positivo desses setores”, afirmou.

“A confiança do empresário voltou à zona positiva e essa reação significa contratar mais, renovar estoques”, avaliou Edison Ferreira, presidente do Sistema Fecomércio. “A injeção de R$ 1,2 bilhão na economia, com o pagamento do 13º pelo Estado, gerou boas vendas, renda e mais vagas temporárias”, comentou João Carlos Polidoro, presidente da Associação Comercial e Empresarial de Campo Grande. “O índice de confiança do nosso empresário melhorou significativamente de 2015 para cá”, disse Hermas Renan Rodrigues, presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de MS.

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