Mato Grosso do Sul registra o segundo maior número de casos de ferrugem asiática da soja

13 JAN 2017Por Mauro Silva08h31

Mato Grosso do Sul registra até está quarta-feira (11) o segundo maior número de casos de ferrugem asiática da soja na safra 2016/2017. Segundo o Consórcio Antiferrugem, a parceria público-privada que atua no combate à doença, já foram confirmados 17 casos da doença no estado, número menor apenas que o do Paraná, que tem 38.

O maior número de registros do estado ocorre nos municípios de Maracaju e Dourados, com 6 cada um, depois aparece Aral Moreira, com 2 e São Gabriel do Oeste, Sidrolândia e Amambai, com 1 caso cada.

 

Sidrolândia

Quem já se prepara para iniciar a colheita de soja na segunda quinzena deste mês está comemorando o clima, com sol e chuvas esparsas. Diante do cenário a estimativa é de colher pelo menos 7,8 milhões de toneladas do grão.  Mas os produtores que precisaram atrasar o plantio por conta da seca e vão colher só a partir de meados de fevereiro podem sofrer novamente com o calor e a falta de chuva, contabilizando perdas na produtividade.

“A gente esperava uma média de 60 sacas por hectare, mas com a seca que deu, no início do plantio, a gente não vai alcançar isso. E se vier uma seca em fevereiro, aí vai reduzir (a produtividade) para 50 a 52 sacas por hectare”, afirma o presidente do Sindicato Rural de Sidrolândia, Rogério Menezes. Ele explica que a maioria dos produtores do município precisaram atrasar o plantio por conta do clima na época e, consequentemente, vão colher mais tarde e correr o risco de sofrer novamente com os efeitos da seca.

“Se não tiver chuva em fevereiro, prejudica o enchimento do grão de soja. A colheita deve começar em fevereiro e terminar só em março, então, nesse período o grão ainda precisa de chuva”, justifica, lembrando que a estiagem também pode atrapalhar o plantio do milho, que é feito logo após a colheita da soja.

 

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