PM melhora segurança na região, afirma comandante do 2º Pelotão

Moradores de Porto Vilma reivindicam policiamento constante no distrito

18 JAN 2018Por Rádio Jota FM/Edson Moraes16h59

Ao analisar demandas de segurança em Deodápolis, e respondendo a questionamentos de uma moradora de Porto Vilma entrevistada pela Rádio Jota FM, o comandante do 2º Pelotão da Polícia Militar de Deodápolis, tenente José Evanildo Rodrigues dos Santos, procurou tranquilizar a comunidade.

Ouvido pela emissora, o oficial reconheceu problemas que ainda não foram resolvidos, como a falta de reforço nos efetivos que cobrem a região, mas assegurou: todas as providências para melhorar o policiamento, sobretudo nas rondas e nas intervenções repressivas e preventivas, estão em andamento. O 2º Pelotão de Deodápolis é subordinado ao 16º Batalhão da PM, sediado em Fátima do Sul, cuja jurisdição também abrange Glória de Dourados, Angélica, Vicentina, Jateí e Novo Horizonte do Sul.

Sobre as informações da moradora dando conta que as rondas não são constantes e que muitas vezes as viaturas não atendem aos chamados de Porto Vilma, o tenente explicou que esses fatos não são ignorados pelo comando. “As rondas são feitas na medida do que é possível, não na quantidade que nós queremos”, explicou. “Além de Porto Vilma, que está a 35 km do centro urbano de Deodápolis, também temos que dar cobertura a outros três distritos: Lagoa Bonita, Presidente Castelo e Vila União, que não tem destacamento”, continuou.

Evanildo lembrou que durante algum tempo o efetivo do distrito de Ipezal, em Angélica, fazia as rondas em Porto Vilma e Vila União. Isso acabou no fim do ano passado. O tenente, que está ainda em período de férias, colocou a corporação à disposição da comunidade, dizendo que está pronto para receber quem quiser conversar com ele sobre a segurança. “Fico no pelotão todo período administrativo [das 7h30min às 13h30min], podem nos procurar. Eu estou à disposição, o sargento Samuel também está lá para atender. Vamos encaminhar essas questões, tem um vereador que mora no distrito”, convidou.

O pelotão tem duas viaturas, uma delas na oficina. “Nosso efetivo hoje na região não é ideal, mas é o suficiente. Vamos ter reforço brevemente”, avisou. Além de um concurso já autorizado pelo governo estadual, em março regressam os policiais que desde o ano passado foram fazer cursos de sargento e cabo em Dourados. Evanildo, porém, lamenta ser inviável no momento atender à reivindicação da comunidade, que pede a criação de um destacamento, por causa do efetivo insuficiente.

“Essas deficiências estão sendo sanadas, o governo vem investindo forte na segurança. E mesmo assim temos alcançado bons resultados”, assinalou. O tenente se comprometeu, logo que terminarem as férias, a visitar Porto Vilma e conversar com os moradores e o Conselho Comunitário de Segurança. “Vou fazer um trabalho no 190 [serviço da PM para chamadas da população] e verificar qual ocorrência não tem sido atendida. Acontece, muitas vezes, chamadas simultâneas, e isso inviabiliza o atendimento rápido. Porém, cada comunicado tem seu registro e o atendente encaminha para as providências”, frisou.

DESEMPENHO - O comandante do 2º Pelotão PM alegrou-se com os números do trabalho feito em 2017 e diz que a força está pronta e mobilizada para atuar este ano, especialmente para proteger as comunidades escolares, intensificar o policiamento de trânsito e redobrar as ações de prevenção e repressão. Chama a atenção para o número expressivo de furtos, roubos e da violência doméstica, alertando as famílias sobre um tipo de delito que vem crescendo: os falsos comunicados de sequestro. “Na nossa região é preciso estar atento aos falsos sequestros. Previnam-se. A PM orienta: a primeira coisa a fazer ao receber uma ligação e se for exigido dinheiro para libertar alguém, é desligar o aparelho e fazer contato com o familiar supostamente sequestrado. Se isso não acontecer, comunique a Polícia”, aconselhou.

O tenente Evanildo reiterou o apelo para que a comunidade não deixe de acionar o 190. Destacou a iniciativa do colega de farda Capitão Custódio, comandante de Angélica, que providenciou um celular com o número adesivado nas viaturas, para que as pessoas, quando fizerem a ligação, sejam atendidas pela PM do Município e não em outras cidades. Entretanto, afirmou que esse percalço não ocorre em Deodápolis. “Ligar o 190 aqui, o atendimento é feito aqui”, finalizou 

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