Posição de Azambuja sobre fronteiras é reiterada em seminário

Governador insiste na necessidade de unificar as ações policiais de controle

20 ABR 2018Por Rádio Jota FM/Edson Moraes10h22

Para obter melhor desempenho no combate ao crime organizado no Brasil, o caminho mais eficaz implica unificação das estratégias e operaçoes de repressão, combate e controle nas fronteiras. Esta avaliação, que vem sendo reiterada há anos pelo governador Reinaldo Azambuyja (PSDB), ganhou amplo apoio durante evento sobre criminaidade em Campo Grande.

“O controle de entrada e saída em território nacional não pode ser uma ação xenófoba. O Brasil é um país de acolhimento, de irmandade e de cooperação com seus vizinhos latino-ameriocanos. Porém, é necessário que as medidas de segurança rpressivas e preventivas sejam unificadas, até porque isso trará tranquilidade e fortalecimento aos nossos laços de amizade e cooperação”.

Essa manifestação do governador calou fundo no ambiente do seminário “Crimes de Fronteira e o Combate à Lavagem de Dinheiro”, realizado na manhã desta sexta-feira, 20, no auditório da Justiça Federal em Campo Grande. Azambuja vem insistindo há tempos na integraão e na unificação de ações de combate ao crime organizado nas fronteiras.

Segundo Azambuja, sem essa providência, nem mesmo decisões extremas como a intervenção militar – que vigora no Rio de Jneiro – serão bem-sucedidas. Para ele, é fundamental instituir procedimentos operacionais e administrativos unificados no combate às organizações criminosas que se aproveitam das imensas e despatrulhadas áreas de fronteira, sobretudo as quadrilhas que atuam com o tráfico de drogas e o contrabando de armas, veículos, cigarros e outros produtos.

Depois de elogiar a iniciativa da Justiça Federal na realização do semiário, no qual fez a palestra de abertura, o governador reafirmou que a intervenção federal no Rio de Janeiro é inócua e demonstra a degradação da segurança pública no País. “O que acontece no Rio de Janeiro é consequência, temos que atacar a origem dessa criminalidade, que são as nossas fronteiras”, acentuou. “Metade dos presos do nosso sistema carcerário cumprem pena por tráfico de drogas”, disse o governador.

A desembargadora Therezinha Cazerta, presidenta do Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF-3), o corregedor-geral e diretor do Centro de Estudos Judiciário, do Conselho da Justiça Federal, ministro Raul Araújo, e o ministro Gílson Dip, do Superior Tribunal de Justiça que figura entre as autoridades mais respeitadas do universo jurídico-judicial do Brasil, estavam entre as autoridadespresentes.

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