Reincidente, supermercado vendia produtos impróprios ao consumo no Centenário

Flagrante ocorreu durante fiscalização conjunta do Procon e Decon; responsável pelo estabelecimento foi levado para prestar esclarecimentos

19 SET 2018Por Humberto Marques / CampoGrandeNews07h21

O proprietário de um supermercado no Jardim Centenário –sul de Campo Grande– foi encaminhado à Delegacia do Consumidor para prestar esclarecimentos sobre produtos encontrados em seu estabelecimento fora de especificações para comercialização e consumo. Segundo o Procon-MS (Superintendência para Orientação e Defesa do Consumidor de Mato Grosso do Sul), o responsável pela loja era reincidente na prática.

O Procon informou ter encontrado novamente, no local, produtos impróprios para o consumo por estarem com data de validade expiradas, sem especificação de procedência, superexposição de etiquetas para modificação de preços ou data de validade, ausência de informação de preços e embalagens violadas ou amassadas, entre outros.

Também foram encontrados itens fracionados e deteriorados, principalmente cortes de carnes bovinas e de frangos, linguiça, embutidos, bebidas, cereais, biscoitos e temperos.

Todos os itens foram descartados na presença dos fiscais e, diante da reincidência e da grande quantidade de produtos irregulares, o responsável foi encaminhado à Decon (Delegacia de Defesa do Consumidor) para prestar esclarecimentos.

Fiscalização – A constatação ocorreu durante fiscalização conjunta entre Procon e Decon, que chegou também a bancos, postos de serviços e farmácias, resultando em autuações.

Nos estabelecimentos bancários, as equipes confirmaram demora excessiva no atendimento. Uma das agências não dispunha de sanitários internos para uso dos clientes. Os bancos foram notificados para encontrarem soluções.

Já os postos de serviço tinham produtos vencidos, em prática também reincidente no estabelecimento, resultando no descarte de graxa, óleo lubrificante e fluido de freios. Sobre a farmácia, a fiscalização envolveu negativa para fornecimento de orçamento.

Em todos os casos, os nomes dos estabelecimentos fiscalizados não foram divulgados.

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