Sidrolândia mantém manifesto; Brasília fala em 55% de desmobilização

Em coletiva neste fim de tarde ministros apontam números e garantem enfraquecimento do movimento

25 MAI 2018Por Mauro Silva17h07

Os ministros Eliseu Padilha, Carlos Marun - ambos do Palácio do Planalto - e os das áreas de Segurança e Defesa Nacional, em entrevista coletiva nesta sexta-feira às 18h15 (MS) afirmaram que dos mais de 938 pontos de manifestação de caminhoneiros em todo o Brasil, restam 519, perfazendo 45% de resistentes.

Padilha atribui os dados apresentados por um sistema de monitoramento formado pelo Governo Federal, ao acordo firmado com as entidades representativas dos caminhoneiros com os compromissos assumidos pelo Planalto.

Para o ministro, o movimento, em razão de ser grande e disseminado pelo país, vai sendo "desmobilizado" progressivamente até cessar.

Mais cedo o presidente Michel Temer anunciou que vai publicar um Decreto autorizando às forças de segurança a liberarem as rodovias.

Sidrolândia

Os caminhoneiros mantém as bases de manifestação na região do Auto Posto Martinelli às margens do acesso à Rodovia MS-162 acesso a Maracaju, e para a BR-060 sentido a Nioaque.

Outro grupo se concentra às margens da Rodovia MS-162 na direção ao Distrito de Quebra Coco.

Polícia Rodoviária Federal (PRF), Polícia Militar Rodoviária (PMRv) e 8ª CIPM de Sidrolândia estiveram no local e os caminhoneiros afirmaram que não estão impedindo a circulação de veículos e que se mantém com grupos fora da pista.

Ruas Vazias

Com a falta de combustíveis nos postos, as ruas e avenidas de Sidrolândia estão desertas, silenciosas. Quem conseguiu abastecer evita o consumo desnecessário. Supermercados sentem a escassez de alguns produtos, e começam a ser vendidos itens em quantidade limitada por cliente.

Mesmo assim, a maioria da população sidrolandense manifesta apoio e solidariedade com a greve realizada pelos caminhoneiros.   

 

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