Ato ocorreu no Polo-Base de SidrolândiaFotos: Jucimar ClementinoUm manifesto ontem (08) causou a paralisação dos trabalhos no Polo-Base de Saúde Indígena de Sidrolândia.
O movimento reuniu os profissionais que atuam na área. Eles pedem a permanência da Missão Caiuá na representatividade da saúde indígena.
Uma comissão composta por profissionais indígenas está em Brasília para pressionar as autoridades a manter a instituição que atua há mais de 20 anos junto às comunidades indígenas no oferecimento do atendimento na Saúde.
As lideranças tribais bem como os profissionais entendem que outra instituição no comando da representatividade traria uma consequências como a redução de funcionários, e o desconhecimento da vida da população indígena.
Embora a Prefeitura mantenha parceria com as aldeias indígenas em algumas ações, é de responsabilidade do Governo Federal através da Secretaria de Saúde Indígena o atendimento no setor.
Missão Caiuá
A Missão Evangélica Caiuá, agência missionária que atua entre os indígenas, foi criada em 28 de agosto de 1928, fruto do sonho de Albert Maxwell, pastor presbiteriano norte-americano que veio ao Brasil para investir na expansão do evangelho, após ter vendido todos os bens que possuía nos Estados Unidos. Ao se instalar em solo brasileiro, o rev. Maxwell dedicou atenção especial aos índios da região de Dourados (MS), da tribo Kaiwá.
A Missão Caiuá, com sede em Dourados atua nas aldeias da região (Caarapó, Amambai, Taqwapiry, Sassoró, Porto Lindo e Gwassuty, Jacaré, Limão Verde, Campestre, Kokwey, Panambi) e também junto aos índios Xavantes, no município de Nova Xavantina (MT).
Desde o ano de 2001, a missão mantém convênio com a Fundação Nacional de Saúde (FUNASA) para dar atendimento à população indígena de todo o Mato Grosso do Sul.
Juscelino Mamede, presidente do Fórum dos Caciques falou com o repórter Jucimar Clementino para a Rádio Pindorama Jota FM. Ouçam.
https://soundcloud.com/user-819548930-109410616/protesto-pede-manutencao-da-missao-caiua-na-saude-indigena