Damares promete mudanças na Funai até o fim de janeiro e avalia general para presidir órgão

A ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos avalia o nome do general do Exército Franklimberg de Freitas para comandar órgão

14 JAN 2019Por Elda Braga/internet15h00

Segundo Damares é uma excelente indicação, estamos analisando. É um bom nome o general, íntegro e os índios gostam muito dele”, afirmou a ministra à reportagem.

Franklimberg já ocupou a presidência da Funai no governo Temer. Ele foi uma indicação do PSC. Foi exonerado em 2017, após pressão de ruralistas junto ao Palácio do Planalto.

Assessores de Damares afirmam que ele, além de general, tem origem indígena e, por isso, teria o apoio de setores indígenas para comandar o cargo.

A ministra Damares afirmou que ainda toma pé das atribuições de órgãos da pasta, como a Funai – que saiu do Ministério da Justiça no governo Bolsonaro e migrou para o ministério que chefia.

Segundo ela, por conta de alguns “óbices jurídicos”, não assinou decisões do órgão como a que exonerou a diretora de Proteção Territorial da Funai, Azelene Inacio, na semana passada. Azelene era alvo de uma investigação do Ministério Público por conflito de interesse.

Na semana passada, o caso foi revelado. Após a reportagem procurar o Ministério da Justiça, a pasta disse que Azelene seria exonerada. Mas, segundo a ministra, ela não viu ainda esta exoneração publicada.

Segundo fontes da Funai, Azelene é mais um dos casos do governo que resiste a deixar o cargo, mesmo após a confirmação oficial do Ministério da Justiça de que a exoneração dela já foi encaminhada para a Casa Civil na semana passada.

A diretora de Proteção Territorial buscava apoio para presidir a Funai até a semana passada.

 

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