Em Brasília, Paulo Corrêa entrega documento de apoio à PEC paralela da previdência

11 SET 2019Por Edilene Borges17h52

O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (ALEMS), deputado Paulo Corrêa (PSDB), esteve em Brasília nesta quarta-feira (11), junto com presidentes das outras 26 assembleias do Brasil, para entregar à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado Federal um documento de apoio à PEC Paralela (Proposta de Emenda à Constituição 133/2019), que inclui estados e municípios na reforma da previdência. O deputado estadual Eduardo Rocha (MDB) também participou do encontro.

A comitiva liderada por Paulo Corrêa foi recebida pela presidente da CCJ, Senadora Simone Tebet (MDB) e pelo relator da proposta de reforma da previdência (PEC 6/2019), Tasso Jereissati, que receberam o documento de apoio. Ao presidente do Senado, Davi Alcolumbre, foi entregue, além do documento, um projeto de lei complementar que propõe alterações na Lei Kandir (Lei Nº 87/1996).

“O encontro foi excelente, do ponto de vista da gente reunir as forças das assembleias do Brasil inteiro, para vir aqui hipotecar apoio à PEC Paralela, que está sendo gestada no senado. Posteriormente acho importante fazermos uma mobilização também na Câmara Federal, porque a atual proposta de reforma da previdência resolve o problema na esfera federal e joga-se a bomba para estados e municípios”, destacou o presidente da ALEMS.

Sobre a Lei Kandir, em vigor desde 1996, e que isenta os tributos incidentes sobre os produtos destinados à exploração, Paulo Corrêa afirmou que é necessário providências urgentes. “Não pode mais continuar como está a Lei Kandir. Isso é unanimidade entre as 27 assembleias. Os estados estão bancando a balança comercial do país, sendo que têm dívida com o Governo Federal. Então, queremos receber nossa parte. Hoje o presidente Davi Alculumbre nos prometeu que este ano o Governo tem condições de ratear R$ 4 bilhões da Lei Kandir”, finalizou.

Para o deputado Eduardo Rocha, a Lei Kandir está causando prejuízos à Mato Grosso do Sul. “O Governo Federal tem que pagar o que a Lei Kandir dá de desoneração na produção agrícola. Mato Grosso do Sul vem perdendo muito e não pode perder mais. Temos que achar uma solução. Os estados produtores não podem pagar sozinhos esta conta”, disse.

O texto principal da reforma previdência já foi aprovado pela Câmara dos Deputados e agora tramita no Senado Federal. Já a PEC Paralela, apresentada no Senado, após aprovação, também deverá ser votada pelos deputados federais. A Proposta inclui pontos como a incorporação de estados e municípios na reforma, sem prejudicar a tramitação do texto base e foi uma alternativa para não prejudicar o andamento da reforma que foi aprovada na Câmara.

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