Primeira mulher de Bolsonaro é da família Nantes

Rogéria assina o sobrenome Bolsonaro nas redes sociais. Ela é a mãe dos três filhos mais velhos do presidente.

28 DEZ 2018Por Jota FM - Edson Moraes00h05

Rogéria Nantes Nunes Braga, a primeira mulher de Jair Bolsonaro, pode ter laços de parentesco com família tradicional de Mato Grosso do Sul.

 

Se verdadeira a informação que circula, estaria acrescentado mais um detalhe para reforçar os laços que o presidente eleito afirma ter com o Estado.


Bolsonaro serviu em Nioaque como tenente do Exército durante três anos, de 1979 a 1981, no 21º Grupo de Artilharia de Campanha. Jogava de zagueiro e era também o treinador do time de futebol dos militares.


Chegou a aventurar-se como agricultor. Primeiro, com um amigo, apostou no cultivo de arroz, contudo as chuvas fortes não permitiram a colheita e a plantação foi perdida. Insistente, o oficial recompôs a lavoura, desta vez de melancia. E deu certo: as que não venderam foram devoradas, conta.


 A reportagem não conseguiu apurar quais são os familiares de Rogéria,  mas é notório que o sobrenome Nantes tem domicílio em vários municípios, especialmente Campo Grande e cidades do interior, sobretudo aquelas próximas da fronteira com o Paraguai.

É o caso de Nioaque, na rota de fuga dos soldados brasileiros que tentavam escapar das tropas de Solano Lopez na guerra contra o Paraguai entre 1865 e 1870.

Rogéria assina o sobrenome Bolsonaro nas redes sociais. Ela é a mãe dos três filhos mais velhos do presidente. Assegura que o ex-marido nunca foi agressivo com ela e nem com os filhos. Os rebentos do casal são políticos: Carlos (vereador do Rio de Janeiro), Eduardo (deputado federal eleito por São Paulo) e Flávio (senador eleito pelo Rio de Janeiro).

Eduardo tornou-se o deputado federal mais votado da história do Brasil, com 1,8 milhão de votos, superando a marca de 2002 de Enéas Carneiro (Prona), que teve 1,57 milhão.

Flávio, que foi deputado estadual quatro vezes pelo Rio de Janeiro, conquistou a primeira vaga para o Senado pelo estado com 32% dos votos válidos (mais de 4,2 milhões de votos) e quase passou Romário, que em 2014 recebeu 4,6
milhões de sufrágios.


        

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