Pastor flagrado com armamento de guerra tem sua fiança elevada

TJMS elevou fiança de R$ 5 mil para 15 salários mínimos

10 JUL 2019Por Jota FM/ Toni Feitosa09h56

O pastor Luciano Linzmeyer foi colocado em liberdade na noite de 4 de abril 2019 , após equipes da Polícia Civil,  encontrarem um arsenal de armas e munições, durante investigações de ameaça feitas pelo suspeito no fim de 2017, ele estava detido na delegacia de polícia civil de Sidrolândia e nem passou por audiência de custódia, pois o Juiz levou em consideração a justificativa de seu advogado alegando que ele é réu primário e tem residência fixa. Luciano pagou R$ 5 mil reais e foi liberado da delegacia

No dia de ontem (8),o Tribunal de Justiça do Estado de Mato Grosso do Sul, por determinação do Exmo Des. Geraldo de Almeida Santiago, Presidente da 1ª Câmara Criminal, em sessão realizada em 08/07, por "Unanimidade deram parcial Cumprimento aos Recursos" , elevou o valor de R$ 5 mil para 15 salários mínimos.

O caso - Equipes da Polícia Civil encontraram o arsenal durante investigações de ameaça feitas pelo suspeito no fim de 2017. De acordo com o boletim de ocorrência, os policiais foram à casa do pastor Luciano Linzmeyer para cumprir um mandado de busca e apreensão expedido pela justiça durante as apurações de uma ameaça feita por ele contra um mestre de obras que trabalhou na reforma da igreja em que ele é pastor.

O caso aconteceu em dezembro de 2017 e segundo a vítima durante uma discussão Luciano sacou uma arma e o perseguiu pelas ruas para matá-lo. Na quarta-feira a noite os policiais foram a casa dele, na Avenida Antero Lemes, com a ordem judicial em mãos e descobriram um arsenal guardado no local.

Foi apreendido um revólver calibre 38 com seis munições, uma espingarda calibre 4.5 e um rifle calibre 22. Além disso, foram encontrados capuz, carregador de pistola 9 milímetro, luneta de mira holográfica, um kit de limpeza para espingarda, um colete a prova de balas, um coldre para revólver, peruca, soco inglês e outras 847 munições – sendo cinco calibre 38, 1 calibre 12, 150 calibre 9 mm e 691 calibre 22 de três marcas diferentes.

Em depoimento, o pastor afirmou que também é construtor civil autônomo e negou as ameaças pela qual é investigado. Sobre as armas explicou que são todas de uma “coleção de família”, que o revólver calibre 38 apreendido passou de geração para geração e que guarda os acessórios porque sempre gostou de “coisas táticas”, mas garantiu nunca ter usado nenhuma delas.

Sobre as munições 9 milímetros, que são de uso restrito, o pastor afirmou ter comprado por engano e ainda explicou que ganhou o colete a provas de bala de um amigo, que não iria identificar. Ele ainda se negou a falar separticipava de caças.

Diante do flagrante, o delegado Diego Dantas, da Delegacia de Polícia Civil de Sidrolândia, indiciou Luciano por posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso restrito e por receptação, isso por conta do colete encontrado na casa. Conforme a polícia, para comprar o equipamento é necessária uma autorização prévia do Exército e também restrição de importação, o que o pastor não possuía. 

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