Prefeitura baixa decreto que proíbe contratações e gratificações

Na prática, não seria preciso o decreto, já que contratações e benefíciossalariais, passam pelo crivo do prefeito.

14 NOV 2019Por Região News07h32

Diante do desafio de fazer caixa para pagar em 30 dias três folhas de pagamento (novembro, décimo e o salário de janeiro), a ordem na Prefeitura é cortar gastos, adiar despesas.

Para tornar público este período de austeridade foi publicado na edição desta quarta-feira do Diário Oficial, decreto, com vigência a partir do dia 18, próxima segunda-feira, que proíbe contratações e a concessão de gratificações. Na prática, não seria preciso o decreto, já que contratações e benefícios salariais, passam pelo crivo do prefeito, mas mostra para a sociedade e o conjunto da equipe, a necessidade de pisar no freio das despesas.

Desde setembro estão em vigor medidas duras de contenção dos gastos. As gratificações foram reduzidas em 50%, foi restringido o pagamento de horas extras e plantões. Houve um corte linear dos contratos dos prestadores de serviço.

Houve reações, como a das empresas terceirizadas do transporte escolar que entraram na justiça para tentar derrubar o decreto. Com os cortes a folha de pagamento caiu de R$ 5,8 milhões no final do primeiro semestre para R$ 5,7 milhões no mês passado.

Havia uma expectativa de economizar R$ 300 mil por mês com pessoal e custeio. A folha do décimo terceira vai ser entorno de R$ 6 milhões com economia de R$ 600 mil.

Deixe seu Comentário

Leia Também