Em meio às campanhas de conscientização do Abril Azul, que iluminam o mês com reflexões sobre o autismo, uma iniciativa local mostra que a inclusão vai muito além da cor do mês: ela é vivida na prática, todos os dias, na Sala de Atendimento Educacional Especializado (AEE).
Ali, cada aluno é visto com respeito, acolhido com carinho e acompanhado com estratégias pedagógicas pensadas para suas necessidades. A proposta vai além do ensino tradicional e a tecnologia é uma grande aliada nesse processo. Um exemplo disso são os óculos de realidade virtual, que vêm transformando o modo como crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e outras condições percebem o mundo ao seu redor.
Com essa ferramenta inovadora, os alunos exploram ambientes interativos que estimulam a percepção sensorial, desenvolvem habilidades cognitivas e motoras e ganham mais autonomia no processo de aprendizagem — tudo isso de forma lúdica e envolvente.
"A realidade virtual tem sido uma ponte entre o ensino e a experiência sensorial das nossas crianças. É bonito ver o brilho nos olhos deles ao descobrir novos cenários e interagir com o conteúdo de um jeito tão vivo", conta uma das educadoras da sala. Mais do que um projeto pedagógico, o trabalho desenvolvido no AEE é uma verdadeira expressão de compromisso com a educação inclusiva de qualidade, provando que, quando há dedicação, conhecimento e empatia, a escola se torna um espaço para todos.
Porque ali, o Abril Azul não termina em abril. Ali, ele é vivido o ano inteiro.