Furtos aumentaram em Ap. do Taboado e Selvíria; roubos permanecem estáveis
O número de furtos aumentou em Aparecida do Taboado em 2016 se comparado com o ano anterior, segundo dados da Polícia Civil e da Superintendência de Inteligência de Segurança Pública do Estado de Mato Grosso do Sul (SISP-MS).
Em 2015 foram 486 casos registrados, enquanto que neste ano foram 509 até 26 de dezembro: aumento de 23 furtos.
Já o número de roubos permaneceu estável no período, sendo 72 contra 76 atualmente.
Selvíria
A cidade também registrou aumento no número de furtos em 2016 em relação ao ano anterior. Foram 114 furtos em 2015 e agora são 125, aumento de 11 casos. Já roubos não passaram de 3, ante 2 em no ano anterior.
Paranaíba
Segundo os dados apresentados pela SISP-MS, a cidade é única entre as três consultadas que apresentou redução no número de furtos. Em 2015 foram 946 e até o momento foram registrados 851, redução de 95 casos. Em relação a roubos, há uma aumento de 2 novos casos, contra 65 no ano passado.
Diferença entre furto e roubo
Se um ladrão toma algo que pertence a outra pessoa sem estabelecer contato com ela, comete furto. Se houver contato com a vítima, violência ou ameaça, é roubo – assalto é um termo que não existe no direito, mas equivale ao roubo.
Quando alguém entra numa casa vazia sem que os donos estejam lá dentro e leva bens de valor, configura-se um furto. O roubo, por sua vez, aconteceria se o ladrão invadisse a casa, encontrasse os moradores e os ameaçasse para levar seus bens. Para a Justiça, já que envolve violência contra alguém, o roubo, descrito no artigo 157 do Código Penal, é um crime bem mais grave do que o furto.
Por isso, quem é apanhado roubando pode pegar de quatro a dez anos de prisão. De acordo com o artigo 155 do mesmo Código, a pena para quem furta é de um a quatro anos de cadeia. Em tempo: além do furto e do roubo, existe, na legislação penal, uma terceira forma ilegal de se apossar de algo que não lhe pertence. É a chamada apropriação indébita, que rola quando se empresta algo a alguém que se nega a devolver.