Nesta edição do "Ronda da Cidade", Nilda Telles entrevistou Tamara Nicoletti, assistente social, que trouxe à tona um assunto crucial e alarmante: o Maio Laranja.
Tamara explicou que o Maio Amarelo é associado ao trânsito, enquanto o Maio Laranja remete à violação de direitos, especialmente em referência ao caso da menina Aracely. Ela destacou a confusão que ocorre quando os dois são abordados simultaneamente, afirmando que ambos têm importância significativa, mas acabam sendo confundidos devido às cores semelhantes.
"A gente lembra que é referência à menina Aracely, né? Que teve toda a violação de direitos", disse Tamara.
Ela também expressou sua concordância de que seria melhor se os dois temas fossem tratados em épocas diferentes para evitar a confusão.
Nilda questionou sobre a mudança de percepção em relação à profissão de assistente social ao longo dos anos. Tamara destacou que antes era vista como uma atividade assistencialista, muitas vezes vinculada a interesses políticos locais. No entanto, com a regulamentação da profissão e a criação do Sistema Único de Assistência Social (SUAS), houve uma mudança significativa.
"Hoje a gente já tem uma lei que nos regulamenta, que regulamenta a profissão, que regulamenta. A faculdade, o regulamento do nosso trabalho e teve muitas com a criação dos SUAS", explicou Tamara.
Ela enfatizou que o papel do assistente social vai além da assistência direta aos mais desfavorecidos, abrangendo uma gama mais ampla de questões sociais.
"A assistente social era só a Annalise, que todo mundo conhece muito bem. A analise tinha que se virar em mil, coitada, porque era cesta básica, igual você falou", relembrou Tamara.
Em meio às reflexões sobre a profissão e a importância de temas como o Maio Laranja, Tamara ressaltou a necessidade contínua de educação e conscientização sobre direitos humanos e violação de direitos, tornando-se uma voz crucial na luta por justiça social.