Antiga Difusora AM/atual J FM é mencionada em homenagem aos primeiros locutores no Legislativo

Receberam Moção de Reconhecimento dos vereadores: Donizette Rojas, Adair Terra, Dilermano Alves e Antônio Borge e Miguelzinho

06 JUL 2021Por Wander Ferreira 13h29

A Rádio Jota FM retransmitiu em seu jornal matinal (Ronda da Cidade) de terça-feira 06/07 abertura da Sessão Solene da Câmara de Vereadores, sob a presidência do vereador Pipoca, com participação especial do Assessor de Impressa do Legislativo, Vaner Matos, (Vaner passou pelos microfones da antiga Difusora AM- atualmente Jota FM) que conduziu o cerimonial de Moção de Reconhecimentos aos 5 notáveis cidadãos de Caarapó a gerações,  nos meados dos anos 70 e 80, que  foram impactadas com suas vozes marcantes.  As outorgas foram aos 5 comunicadores da velha guarda, e paralelamente outra homenagem a médica indígena caarapoense, doutora Dara.   

(A indígena Dara Ramires Lemes, 25 anos, nascida e criada na aldeia indígena Te’yikue de Caarapó, é a primeira médica de sua comunidade Guarani Kaiowá;  que na oportunidade dedicou seu mérito aos seus pais por serem seus incentivadores.) 

Antes da implantação da antiga Rádio Difusora, em 3 de novembro de 1982, o Miguel Vasconcellos Filho, hoje pastor, já prestava relevantes serviços de informações em alto-falante no início da  década 70 em Caarapó, sendo homenageado com os antigos comunicadores,  que ainda mantem domicilio em Caarapó, e por um período atuaram na Difusora AM,  que operava com o  prefixo de  ZYI 409,  na frequência de 1570 KHZ, chefiada pelo comunicador Donizette Rojas, que também foi  felicitado ao lado de Adair Terra, Dilermano Alves e Antônio Borges.

Representando os antigos colegas de comunicação, escolhido pelos demais para dirigir as palavras,  Dilermano Alves, fez uso da Tribuna e retribuiu  aos edis e comunidade caarapoense a Moção de Reconhecimento, mais importante ainda, sendo um ato com todos em vida. 

Atualmente assessor de Comunicação Social da Prefeitura de Caarapó, Dilermano agradeceu ao Miguelzinho, relatando "eu era adolescente quando, pela primeira vez, me foi apresentado o Sr. Microfone, nos estúdios de A Voz de Caarapó, serviço de alto-falante do Miguelzinho, que muitos haverão de se lembrar. Minha primeira vez ao microfone foi uma “nota de falecimento”.


- Gratidão especial ao colega Donizette Rojas, que me abriu as portas da antiga Rádio Difusora para apresentar o programa Desfile Musical. 

- Ao Antônio Borges, que me permitiu, por algum tempo, apresentar ao seu lado o antigo programa Rancho Sertanejo -  hoje Canto Sertanejo, um dos mais antigos da história do rádio sul-mato-grossense e do Brasil. 


- Ao Adair Terra, meu amigo de sempre, colega de microfone, mas antagônicos em diversas situações políticas, um exemplo de que as pessoas podem ter divergências nesse campo, mas sem perder o fervor de uma grande amizade. Podemos ser, em certas circunstâncias, adversários, mas inimigos, jamais..

 - Todos vocês ao ofício de comunicadores, levaram e levam uma mensagem importante de acalento, alegria e muita paz no dia dia de muitas famílias, influênciadores que são, que semearam,  e até hoje se colhe o que tem de melhor em cada palavra ou mensagem lançada pela Difusora AM.

Logo após o cerimonial de homenagens os comunicadores em um bate-papo estiveram na Sala de Reunião (Plenarinho) relembrando a época de ouro do rádio, sobrando muitos risos. 

Na entrevista ao comunicador Wander Ferreira, enfatizaram os atuais donos da antiga Difusora AM, precursora da atual Jota FM, Nelson Feitosa e Felipe Feitosa, pai e filho respectivamente, agradecendo pela oportunidade, e por compromissos pessoais não foi possível em continuar com o Grupo.  

Donizette Rojas, diretor na época, lembrou do dia em passou o bastão o passou o bastão ao comunicador Nelson Feitosa.

Já o Miguelsinho, recordou que foi recontratado pelo Nelson Feitosa, para reportagem de Caarapó para rede de rádios do grupo, com retransmissão em Campo Grande. 
Terrinha disse dos tempos dos famosos jogos que emissora apoiava e transmitia, das partidas locais e em outras cidades do Estado, e mesmo com dificuldade, o melhor era sempre no final que acabava dando tudo certo.

Quanto os comunicadores  Terrinha e o Miguelzinho, tem relatado que boa parte de seus dias eram divididos em porta de cadeia, hospital e outros, para que os seus ouvintes serem  bem informados e  atualizados a cada fato. 

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