Município de Caarapó adere à campanha Sinal Vermelho Contra a Violência Doméstica

100% das farmácias privadas já assinaram o termo de adesão à campanha

20 JUL 2020Por Wander Ferreira07h41

O número de farmácias do interior a aderir à campanha Sinal Vermelho Contra a Violência Doméstica continua aumentando. Desta vez, o município de Caarapó, por meio da Coordenadoria Municipal de Políticas Públicas para Mulheres, iniciou sua participação com força total.


 

Isso significa que 100% das farmácias privadas já assinaram o termo de adesão à campanha, receberam orientações e material e, além disso, as farmácias públicas municipais também abraçaram a causa.

A coordenadora Kamila Madureira da Silva ressaltou o apoio do Ministério Público, com a promotora Fernanda Rottili, e da juíza Jeane de Souza Barboza Ximenes Escobar – ambas empenhadas em ajudar mulheres em situação de violência, que agora podem buscar ajuda nas farmácias.

“Por meio desta ação, o município de Caarapó poderá atuar nesta luta tão importante, que é o combate à violência contra a mulher: luta esta que deve ser de toda a sociedade”, disse Kamila.

A campanha Sinal Vermelho Contra a Violência Doméstica foi idealizada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e pela Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), em parceria com os tribunais de justiça, associações, além de outros órgãos públicos e privados.

Entenda – A campanha foi lançada em todo o país no dia 10 de junho e cresce a cada dia. A juíza Helena Alice Machado Coelho, que responde pela Coordenadoria Estadual da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar de MS, vem trabalhando para ampliar o número de farmácias e drogarias engajadas nesse esforço concentrado em todo o Brasil para fornecer apoio e ajuda às vítimas de violência. Helena tem recebido apoio dos juízes do interior e as adesões estão aumentando.

Não se pode esquecer que a campanha Sinal Vermelho Contra a Violência Doméstica é resultado do aumento significativo de violência contra a mulher em razão do distanciamento social, quando as vítimas são obrigadas a permanecer mais tempo em casa com seus agressores, e da constatação da subnotificação desses casos nas unidades policiais e judiciárias.

A farmácia/drogaria foi o local escolhido para oferecer ajuda a essas vítimas que não conseguem quebrar o ciclo da violência porque, ainda que acompanhada dos agressores, as vítimas terão fácil acesso ao local.

A vítima será acolhida pela Polícia Militar e receberá o apoio da rede de proteção. O atendente ou farmacêutico não terá responsabilidade de figurar como testemunha da ocorrência – será apenas comunicante.

Todas as farmácias e drogarias do país estão aptas a participar da campanha. Em MS, basta enviar o termo de adesão assinado para o e-mail [email protected]. Para mais informações, basta ligar 3314-1988.

fonte:msemfoque

Deixe seu Comentário

Leia Também