A ação, promovida pela Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen)imagem de divulgação

A campanha de vacinação contra a Influenza segue avançando nas unidades penais de Mato Grosso do Sul, contemplando internos e servidores em diversas regiões do estado. A ação, promovida pela Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen), em parceria com as secretarias municipais de saúde, reforça o compromisso com a promoção da saúde e a prevenção de doenças no ambiente prisional.

De acordo com a Divisão de Assistência à Saúde Prisional da Agepen, em Campo Grande, a imunização teve início no Estabelecimento Penal Feminino Irmã Irma Zorzi, em 24 de abril, com a aplicação de 315 doses – 295 em internas e 20 em servidoras. Na sequência, a campanha contemplou o Centro de Triagem “Anísio Lima” e o Presídio de Trânsito (Ptran), onde foram realizadas aplicações em dois dias consecutivos, nos dias 29 e 30 de abril.

Atualmente, a vacinação está em andamento no Estabelecimento Penal Jair Ferreira de Carvalho e no Instituto Penal de Campo Grande, com previsão de atendimento também às unidades do Complexo Penitenciário da Gameleira, aguardando definição de datas pela Sesau (Secretaria Municipal de Saúde).

No interior, a ação já alcançou dezenas de unidades penais em cidades como Amambai, Aquidauana, Cassilândia, Coxim, Nova Andradina, Rio Brilhante e Três Lagoas, onde mais de 500 pessoas foram vacinadas apenas no Presídio de Trânsito (PTL). Em Corumbá, a imunização ocorreu em duas etapas, nos dias 14 e 15 de abril, beneficiando quase 650 internos.

Outros municípios, como Jardim, Jateí, Caarapó e Naviraí, também concluíram a vacinação. Em algumas unidades, a campanha ainda aguarda a confirmação de datas pelas secretarias de saúde, como é o caso de Bataguassu, Dois Irmãos do Buriti, Dourados e Ponta Porã.
Conforme a Diretoria de Assistência Penitenciária da Agepen, a vacinação anual contra a Influenza é fundamental para reduzir complicações, internações e óbitos decorrentes da gripe, especialmente em ambientes coletivos como os presídios, onde há maior risco de disseminação de doenças respiratórias.