Moradores de Iguatemi, no extremo sul de Mato Grosso do Sul, a 451 quilômetros de Campo Grande, acreditam que o lobisomem que foi visto perto da meia-noite de segunda-feira (20) estava escondido na área urbana, em uma casa em construção. À noite, o local é muito escuro.
Ainda não se fala de outra coisa no município de 15 mil habitantes. Tem muita gente dizendo que viu um bicho bem estranho.
“Eu estava saindo à noite, passeando com meu carro, como eu sempre passo mesmo. Eu estava dirigindo e daí apareceu um vulto, preto, da altura da porta do carro, mais ou menos, e era um bicho assim, todo peludo, bem corcunda”, contou a dona de casa Eliana Gomes.
Paus e foices
O funileiro Alisson da Silva Gomes contou como foi a perseguição ao animal. “Um bicho bem feio. Demorou um pouquinho e o pessoal se reuniu com foice, facão, pedaço de pau e desceram atrás [do lobisomem]. Estavam todos doidos para pegar o lobisomem”, contou.
“Corria assim, com as quatro patas no chão. Corcunda, como a menina falou”, disse o auxiliar de produção Pedro Ricardo Gomes.
Vestígios
Moradores filmaram com um celular o que seriam as pegadas do lobisomem. Os moradores chamaram a polícia e registraram um boletim de ocorrência.
O ataque
A Polícia Militar foi acionada na madrugada de terça-feira (21) por conta do suposto ataque do animal peludo, com características do animal lendário. A PM fez buscas e registrou boletim de ocorrência, mas não encontrou nada.
A professora Regina de Abreu, de 55 anos, contou que estava indo à casa de uma filha pouco antes da meia-noite quando, ao passar por um matagal no bairro Waloszek Konrad, um bicho horrível com cabeça grande e focinho muito comprido avançou sobre o carro e tentou morder o braço dela. O esposo, que estava ao lado dela, disse que não viu nada.
O casal parou o carro e em seguida foi abordado por uma moradora que afirma ter visto um animal muito estranho, semelhante a um lobisomem tentando atacar as pessoas que estavam no veículo e em seguida o bicho teria fugido pelo mato.
Na sequência, cerca de 30 moradores do bairro, que afirmam ter visto o lobisomem em outras ocasiões, se reuniram e foram em busca do bicho com paus e foices nas mãos.