Bandeira tarifária da energia é amarela em novembro

A mudança para a bandeira amarela se deve à melhora nas condições de geração de energia, impulsionada pelo aumento das chuvas e pela consequente diminuição dos custos de operação

01 NOV 2024Por Redação Sidrolândia09h44

A partir desta sexta-feira (1°), entra em vigor a bandeira tarifária amarela no Brasil, indicando uma leve redução nos custos de energia elétrica para o consumidor. Agora, para cada 100 kWh consumidos, haverá uma cobrança adicional de R$ 1,885. Essa mudança ocorre após um período de bandeira vermelha no patamar 2, que vigorou no mês passado, com custo adicional de R$ 7,877 por 100 kWh.

A mudança para a bandeira amarela se deve à melhora nas condições de geração de energia, impulsionada pelo aumento das chuvas e pela consequente diminuição dos custos de operação. Ainda assim, especialistas apontam que a previsão para os próximos meses permanece incerta, com volumes de chuva e vazão dos reservatórios abaixo da média histórica. Esse cenário pode exigir que as termelétricas, geralmente mais caras e poluentes, voltem a ser acionadas para complementar o fornecimento de energia.

O sistema de bandeiras tarifárias foi implementado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) em 2015 para dar transparência aos consumidores sobre os custos de geração de energia. As bandeiras – verde, amarela e vermelha – refletem o custo da energia em função da disponibilidade de recursos hídricos e da necessidade de acionamento de fontes alternativas, como as termelétricas.

Para Sandoval Feitosa, diretor-geral da Aneel, “o sistema de bandeiras se consolidou no Brasil como uma forma democrática do setor elétrico dialogar com a sociedade sobre o consumo eficiente e o custo da energia”. Em 2022, a bandeira ficou verde até julho de 2024, seguida por oscilações entre bandeiras amarela e vermelha, conforme as condições de geração.

 

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