01 de março Dia da Discriminação Zero

Ninguém deve ser discriminado por causa de sua idade, sexo, identidade de gênero, orientação sexual, deficiência, raça, etnia, idioma, saúdeincluindo estado sorológico positivo para o HIV, localização geográfica, etc.

01 MAR 2021Por Redação00h01

Infelizmente, a discriminação continua prejudicando os esforços para que consigamos alcançar um mundo mais justo e equitativo. Muitas pessoas enfrentam a discriminação diariamente com base em quem são ou no que fazem.  A discriminação não desaparecerá sem que enfrentemos ativamente a ignorância, assim como as práticas e crenças que a alimentam.

Acabar com a discriminação requer a ação de todos. “Todos podemos desafiar a discriminação e divulgar o conhecimento”.

 

Situações diárias

Muitas vezes, a discriminação está baseada em informações errôneas ou medo do desconhecido. Ao olhar para situações cotidianas, a campanha Zero Discriminação 2018 desafia as pessoas a reconhecer onde a discriminação está ocorrendo e a agir para detê-la.

Para isso, o UNAIDS desafia as pessoas a refletir sobre como elas se posicionam ou o que sabem sobre a discriminação. Através de cards com situações hipotéticas e perguntas diversas, todas as pessoas são convidadas e se informar, a se colocar em uma determinada situação e a pensar como reagiriam ou que atitude teriam se isso acontecesse com elas. Os materiais poderão também ser compartilhados com amigos, familiares e seguidores em geral.

“Nunca vamos conseguir garantir o direito à saúde e acabar com a epidemia de AIDS se excluirmos as pessoas”, disse o Diretor Executivo do UNAIDS, Michel Sidibé. “No entanto, grandes barreiras estruturais ainda impedem o acesso a serviços de saúde e o bem-estar de milhões de pessoas.”

A campanha do Dia Mundial de Zero Discriminação 2018 destaca situações cotidianas onde a discriminação ocorre. Ela convida as pessoas a se perguntarem “e se …” e a refletirem sobre suas próprias atitudes e comportamentos:

  • E se a pessoa que serve seu café fosse um refugiado? Você retornaria ao café?
  • E se a pessoa de quem você compra suas verduras e legumes vivesse com HIV? Você compraria esses alimentos dela novamente?
  • E se o seu vizinho tivesse tuberculose? Você pararia para conversar com ele?
  • E se o amigo do seu filho vivesse com HIV? Você os deixaria brincar juntos?
  • E se sua vizinha tivesse uma religião diferente da sua? Você ainda a receberia em sua casa?
  • E se o seu colega fosse gay? Você ainda trabalharia com ele?.

Nele, é possível encontrar depoimentos reais de pessoas que sofreram e sofrem discriminação por situações diversas e também conhecer as 10 sugestões do UNAIDS para que os países dêem sua contribuição rumo à construção de sociedades livres de discriminação, como:  garantir educação gratuita em todos os níveis para todas a pessoas; acabar com as desigualdades de gênero; eliminar a discriminação no local de trabalho contra profissionais lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transgênero, intersex; revogar e rever leis punitivas que tenham resultados negativos para a saúde e que trabalham com evidências de saúde pública estabelecidas; e garantir que todas as pessoas usufruam do direito ao mais alto padrão possível de saúde física e mental; entre outros.

Além disso, o livreto traz cinco dicas sobre como cada indivíduo pode contribuir para acabar com a discriminação no ambiente onde vive:

  1. Trate as pessoas com respeito e não discrimine com base em sua raça, idade, orientação sexual, identidade de gênero etc.
  2. Defenda os direitos das pessoas deixadas para trás, incluindo profissionais do sexo, pessoas que usam drogas, homens gays e outros homens que fazem sexo com homens, travestis e transexuais, mulheres e meninas, migrantes etc.
  3. Denuncie a discriminação através de mídias sociais e outras plataformas.
  4. Escreva a seus legisladores para pressioná-los pela reforma de leis discriminatórias.
  5. Relembre seu governo que ele tem a obrigação, nos termos da legislação internacional de Direitos Humanos, de garantir o usufruto de todos os Direitos Humanos sem discriminação.

 

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