De olho na evolução da pandemia, Sesau analisará medidas mais restritivas em Campo Grande

De acordo com a Secretaria, serão consideradas novas medidas quando o monitoramento destacar necessidade

04 MAR 2021Por Midiamax15h21

Com o avanço da pandemia em  e consequentemente em Campo Grande, muitos se questionam se haverá adoção de medidas mais restritivas na Capital. Assim, a Sesau (Secretaria de Estado de Saúde) informou que está monitorando o cenário da  na cidade e que deve analisar novas restrições quando houver necessidade.

Ao Jornal Midiamax, a Secretaria disse diariamente “faz o acompanhamento diário do número de confirmações e da ocupação dos leitos de ” (Unidade de Terapia Intensiva. Além disto, a Sesau destacou que todas as decisões são tomadas com base na análise dessas informações e deliberação do COE (Centro de Operações de Emergências).

Então, “havendo a necessidade de impor medidas mais restritivas, tal conduta será analisada”. A Secretaria reforçou o toque de recolher, que permanece vigente no município das 23h às 5h. Além desta medida, ações de fiscalização para dispersar aglomerações e evitar o descumprimento de decretos estão sendo mantidas em Campo Grande. 

 em Campo Grande

Desde o começo da pandemia, Campo Grande é o município que mais concentra casos de coronavírus no Estado. De acordo com o boletim da  (Secretaria de Estado de Saúde), até esta quinta-feira (4), haviam 75.916 infectados na Capital.

Isto porque nas últimas 24h foram confirmados 319 casos. Nesta quinta-feira (4), a macrorregião de Campo Grande atingiu 91% de ocupação dos leitos de .

Nas últimas 24 foram confirmadas nove mortes causadas por  no município. Por fim, a Capital de MS já fez 1.493 vítimas fatais, após serem infectadas por coronavírus. 

Defesa do lockdown em MS

Diante do cenário crítico do coronavírus em MS, infectologistas alertam que há risco de colapso na saúde e que medidas restritivas devem ser tomadas, incluindo até um lockdown. Infectologista da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) e professor da  (Universidade Federal de ), Julio Croda explica que a situação do Estado é crítica, com a taxa de ocupação geral de leitos  em 90%.

“Se manter o ritmo de aumento de casos, entraremos em colapso. É preciso tomar medidas mais restritivas”, diz o especialista. Com o aumento de casos e a situação crítica na saúde em estados brasileiros, o  volta a ser pauta.

Afinal, chegou a hora de restringir a circulação de pessoas em ? Croda ressalta que a macrorregião de Dourados e de Campo Grande tem registrado taxa de ocupação em cerca de 90% dos leitos de  há pelo menos duas semanas e, por isso, se posiciona favorável a um  nas duas regiões que têm causado preocupação no Estado. “Principalmente no contexto de uma nova variante”, pontua.

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