Essa data, também chamada de Dia da Expiação, Dia do Perdão ou ainda Dia do Arrependimento, é uma das mais importantes festas religiosas do judaísmo e o dia mais sagrado do ano para os judeus. A solenidade ocorre no 10º dia do mês de Tishrei, o sétimo mês do calendário judaico, que ocorre entre os meses de setembro e outubro no calendário gregoriano.
Yom Kippur acontece 10 dias após o ano-novo judaico, chamado de Rosh Hashanah. O tempo entre as duas festividades recebe o nome de Dias de Temor e é utilizado para reflexão dos atos que precisam de perdão.
Portanto, o dia é marcado pelo arrependimento dos pecados cometidos e de confissão perante Deus.
Como os judeus realizam o Yom Kippur?
Com o intuito de reconciliar-se com Deus, os judeus promovem um jejum extremo de 25 horas ao se abster de comida, bebida e prazeres físicos, além de intensa oração no período da celebração.
Essas proibições visam afligir o corpo para que a alma detenha o seu controle. Durante todo o período de introspecção, por exemplo, não se pode comer, usar roupa e calçado de couro, tomar banho, trabalhar e ter relações conjugais.
A água é utilizada apenas para lavar a face e as mãos como preparação para a oração. São exceções para cumprir a obrigação de jejuar em Yom Kippur as grávidas, os doentes e as crianças menores de 9 anos.
Nesse dia, os judeus para celebração fazem a leitura da Torá, realizam orações penitenciais e vão até a sinagoga.
Origem do Yom Kippur
No capítulo 16 do livro de Levítico é descrita a instituição do Dia da Expiação por intermédio de Moisés para remissão dos pecados de idolatria dos judeus. A necessidade de purificação foi por causa da confecção de um bezerro de ouro durante o êxodo do Egito.
Porque naquele dia se fará expiação por vós, para purificar-vos; e sereis purificados de todos os vossos pecados perante o Senhor”. (Levítico 16:29-30)