Em MS, material genético coletado de presos vai abastecer banco nacional e contribuir em investigaçõ

02 DEZ 2019Por Karla Tatiane08h33

Considerada uma ferramenta eficiente na elucidação de crimes, o Banco Nacional de Perfis Genéticos integra um conjunto de informações de condenados da Justiça por crimes hediondos e de violência sexual de todo o país. Em Mato Grosso do Sul, mutirões estão sendo realizados em unidades penais para coleta de amostra biológica de todos os presos condenados por estes crimes.

Este ano, a meta é atender 1.300 internos.A iniciativa é resultado de uma parceria entre a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) e a Secretaria Nacional de Segurança (Senasp). A coleta consiste na extração da mucosa bucal, através da suabe (material absorvente preso a uma haste) que é passado na boca para retirada da saliva.

Até o momento, já foram coletadas aproximadamente 450 amostras, somente em Campo Grande, de homens e mulheres que cumprem pena por crimes sexuais e hediondos. A ação teve início em abril com o mutirão realizado no Instituto Penal de Campo Grande. As equipes também já visitaram o Estabelecimento Penal Feminino “Irmã Irma Zorzi”; o Presídio de Trânsito e o Centro de Triagem “Anízio Lima”.

A ação é realizada por meio de uma solicitação da Senasp, em cumprimento à Lei Nº 12.654 de 2012 que torna obrigatória a coleta de material biológico de condenados da Justiça por crimes hediondos e/ou de violência sexual, para que seja inserido em um banco de dados nacional, com o objetivo de cruzar informações e auxiliar nas investigações de crimes cometidos, em todo o território nacional.

Karla Tatiane – Subsecretaria de Comunicação (Subcom)
Foto: Arquivo / Subcom

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