Estados mudam regras para vacinação, mas MS segue plano do Governo Federal

Entre flexibilização e ampliação, 7 estados não seguirão o Plano Nacional de Imunização.

21 JAN 2021Por Midiamax16h42

Tentando definir uma prioridade dentro da prioridade, autoridades de sete estados do Brasil estão mudando alguns critérios do plano nacional de imunização. 5 estados reduziram e 2 ampliaram os critérios para cada categoria. , no entanto, manteve o plano inicial, indicado pelo .

Mesmo com autonomia de estados e municípios para distribuição da vacina, o  alerta sobre a necessidade que todos sigam as orientações do plano. Essas mudanças estão ocorrendo por conta da baixa quantidade de doses e muita gente na fila para vacina.

Com um único imunizante autorizado no Brasil, o público em alguns estados foi restringido. Entres 26 estados e o , apenas cinco reduziram os critérios de grupos em relação aos propostos pelo , em contrapartida, dois ampliaram. Maranhão foi um dos estados que ampliou e incluiu a população sem-teto e quilombolas, São Paulo incluiu apenas os quilombolas. 

Já Alagoas, Pará, Rondônia,  e  excluíram pessoas com deficiências que vivem em instituições.

Ambos os estados não informaram se há doses suficientes para imunizar mais esses dois grupos.  Foi pensando que a chegada das primeiras doses não seria suficiente para toda população, que o  fez um plano nacional de imunização, e entende que é importante que os governantes sigam este plano, pois foi feito com base em estudos populacionais.

Algumas cidades estão sendo obrigadas a fazer escolhas difíceis, visto que no Brasil só tem 6 milhões de doses da vacina e apenas a área da saúde tem 5,9 milhões de profissionais no país. O estimado entre os estados é imunizar cerca de 30% desse grupo. O informe técnico da campanha de vacinação diz que “a ampliação da cobertura desse público será gradativa, conforme a disponibilidade de vacinas”.

Público do Plano Nacional de Imunização para primeiro lote da vacina

  • Trabalhadores de saúde (profissionais da linha de frente que trabalham em hospitais, clínicas e ambulatórios; profissionais de serviços sociais, profissionais de educação física, médicos veterinários e seus respectivos técnicos e auxiliares; trabalhadores de apoio, como recepcionistas, seguranças e pessoal da limpeza; cuidadores de idosos; doulas/parteiras; e trabalhadores do sistema funerário que tenham contato com cadáveres potencialmente contaminados).
  • Pessoas idosas residentes em instituições de longa permanência (institucionalizadas), como asilos.
  • Maiores de 18 anos com deficiência e que moram em Residências Inclusivas (institucionalizadas).
  • População indígena vivendo em terras indígenas.

 

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