Indígenas da Aldeia Água Azul recebem cartilha com informações da Lei Maria da Penha nesta sexta, 21

A cartilha de orientação traduzida na língua materna dos terena começou a ser distribuía nas aldeias de Mato Grosso do Sul.

21 OUT 201610h11

Os indígenas da Aldeia Água Azul recebem na tarde desta sexta-feira, dia 21, cartilhas contendo informações sobre a Lei Maria da Penha. O evento é organizado em parceria com diversos órgãos, como a Defensoria Pública de Mato Grosso do Sul, através do Núcleo Institucional de Promoção e Defesa dos Direitos da Mulher, e a Secretaria de Estado de Direitos Humanos, Assistência Social e Trabalho, através da Subsecretaria de Políticas Públicas para a População Indígena.

A entrega das cartilhas acontece às 14h, no salão da Igreja Uniedas de Água Azul e além desta ação, haverá palestra com a defensora pública Dr. Edmeiry Silara Broch Festi, do defensor público Luciano Montalli e Silvana Terena.

A cartilha de orientação traduzida na língua materna dos terena começou a ser distribuía nas aldeias de Mato Grosso do Sul. O material foi lançado em setembro deste ano entregue, primeiramente, a estudantes da escola indígena Tenganthui Marangatu de Dourados. O objetivo é atingir cerca de 60 mil mulheres indígenas em todo o Estado.

A ideia de fazer o material na língua mãe dos indígenas foi do Núcleo de Proteção e Defesa dos Direitos das Mulheres da Defensoria Pública de Mato Grosso do Sul.

De acordo com a coordenadora do Nudem e defensora pública, Edmeiry Silara Broch Festi, as cartilhas foram pensadas após um evento realizado na Escola Superior em 2015 sobre os direitos das mulheres indígenas.

Na ocasião, um grupo reclamou dos altos índices de violência de gênero nas aldeias do Estado, além da falta de informações sobre as alternativas possíveis de denúncias. O material surgiu como uma forma de levar essas informações às mulheres indígenas, que muitas vezes estão à margem de seus direitos, explicou a defensora.

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