MPMS dá 48 horas para que prefeito retome lockdown em Coronal Sapucaia

Recomendação do último dia 18 quer revogação de decreto que relaxou restrições

22 FEV 2021Por Midiamax10h32

 (Ministério Público Estadual) publicou no DOMP (Diário Oficial do ) desta segunda-feira (22) recomendação para que o prefeito de Coronel Sapucaia, Rudi Paetzold (), revogue no prazo de 48 horas o decreto municipal nº 10/2021, colocando outro dispositivo em vigor.

O decreto alvo da recomendação, editado no último dia (15), relaxou restrições que o município havia adotado dias antes, em razão da classificação de Coronel Sapucaia no grau cinza dentro do programa Prosseguir (Programa de Saúde e Segurança Econômica do Estado de Mato Grosso do Sul), ou seja, com maior risco de contágio pelo novo coronavírus.

Com o novo decreto, templos religiosos, comércio, bares, restaurantes e até mesmo academias de  permaneceram de portas abertas. O toque de recolher, que no decreto anterior começava às 20h, foi flexibilizado para ter início às 21h. O confinamento domiciliar obrigatório seguiu até 5h, valendo até o último domingo (21). 

A recomendação do  pede, portanto, a revogação do decreto que afrouxou as restrições, “em especial no que concerne ao toque de recolher e estrito funcionamento de atividades essenciais, até novos estudos do Prosseguir, possibilitem a flexibilização das restrições, comunicando esta Promotoria de Justiça de Coronel Sapucaia sobre as medidas adotadas”.

Vale lembrar, conforme a publicação, que o  considerou que o lockdown parcial foi suspenso por “razões não bem esclarecidas (…) sem que existe qualquer dado técnico concreto de que a situação daquela localidade se modificou.

A publicação também recomenda que o prefeito submeta as decisões atinentes à pandemia da  à análise e deliberação do comitê municipal. “A ausência de observância da medida enunciada impulsionará o Ministério Público Estadual a adotar as providências judiciais e extrajudiciais pertinentes para garantir a prevalência das normas de proteção à vida e saúde pública de que trata esta recomendação”, conclui a peça, assinada pelo promotor de Justiça Thiago Barbosa da Silva.

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