Subiu. O valor tarifário da energia elétrica em Mato Grosso do Sul teve um aumento de 7,8% no ano passado. Em 2020 o custo da tarifa média era de R$ 0,64 a cada quilowatt-hora (kWh) consumido, já no ano passado, o preço médio subiu para R$ 0,69 por kWh.
No Estado, por exemplo, o Governo instaurou o programa "Energia Social: Conta de Luz Zero", que isenta do pagamento da conta de energia elétrica mais de 152 mil famílias de MS. O ressarcimento às concessionárias de energia elétrica que operam no Estado está sendo feito dez dias depois da apresentação do relatório dos valores mensais do consumo de cada uma das unidades beneficiadas pelo “Energia Social”.
Como já noticiado pelo portal A Crítica, uma proposta apresentada pela área técnica da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) prevê que o empréstimo ao setor elétrico será de até R$ 10,8 bilhões, divididos em duas parcelas, ou seja, a conta de luz pode vir ainda mais cara em 2023. Os recursos serão usados para cobrir custos das medidas emergenciais adotadas em decorrência da grave crise hídrica que o País enfrentou no ano passado. A proposta ainda está em discussão em reunião da diretoria colegiada.
De acordo com o estudo Competitividade Brasil 2019-2020, da Confederação Nacional da Indústria (CNI), o Brasil fica em último lugar, entre 18 países, no fator Infraestrutura de energia, devido ao alto custo de energia elétrica e à baixa qualidade no fornecimento.
Com o objetivo de reverter esse quadro, o Congresso Nacional discute o projeto do novo marco legal do setor elétrico (PL 414/2021). A matéria foi aprovada no início de 2020 na Comissão de Infraestrutura do Senado. Agora, o texto aguarda despacho do presidente da Câmara dos Deputados.
Segundo apoiadores da medida, a proposta trará vantagens para o bolso do consumidor, assim como vai aumentar a competitividade do setor. É o que defende o senador Marcos Rogério (PL-RO), que foi relator da matéria na Casa. Para ele, as novas regras vão dar mais liberdade ao consumidor para escolha do próprio fornecedor de energia.
“O projeto prioriza a liberdade de escolha do consumidor. Também viabiliza concorrência entre os fornecedores e incentiva a geração de energia a partir de fontes renováveis e sustentáveis”, disse o congressista durante o Seminário RedIndústria, promovido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Com informações do Brasil61.
FONTE:www.acritica.net