O prefeito de Campo Grande Gilmar Olarte, acompanhado da primeira-dama Andréia Olarte, sancionou em solenidade no Gabinete do Prefeito, nesta segunda-feira a lei 5.608 de 17 de agosto deste ano que autorizou o poder executivo a desafetar, desdobrar e permutar área pública de 15 mil m² no bairro Chácara Cachoeira. De acordo com a lei, área de 5 mil m² será permutada com a Arquidiocese de Campo grande para a construção da Igreja Nossa Senhora da Abadia e de 2 mil m² será doada ao Sindicato de Transporte Logístico de Mato Grosso do Sul (Setlog-MS).
Para o prefeito, sancionar a lei lhe dá um sentimento de dever cumprido. “Compreendemos a necessidade das entidades e o resultado social atribuído a elas, demonstrando também que a nossa gestão está aberta, sem preconceito e qualquer distinção”, declarou o prefeito ressaltando a disposição de solucionar pendências a partir de uma gestão democrática. Olarte destacou ainda que o trâmite contou com o apoio da Procuradoria Jurídica do Município (PGM) que promoveu os estudos de áreas potenciais e a celeridade do processo.
O Arcebispo de Campo Grande, Dom Dimas Lara Barbosa lembrou que há muito tempo pleiteava um local para construir o tempo da Igreja de Nossa de Abadia que hoje fica em prédio alugado. “Agora já podemos começar a pensar no projeto da Paróquia que terá um espaço maior. Pensamos também, paralelamente, nessa área, valorizar as colônias Sírio-libanesa, japonesa e paraguaia.
O mesmo sentimento é compartilhado pelo presidente do Sindicato de Transporte Logístico de Mato Grosso do Sul, Claudio Covol. Para ele, a longa espera por uma área destinada a abrigar a sede do sindicato encerrou com a doação do terreno na Chácara Cachoeira. “É a realização de um sonho antigo, porque além de um prédio para a sede do Sindicato, também pretendemos construir uma escola de motoristas. Será um espaço de preparação desses profissionais tendo como objetivo diminuir os acidentes, preservando vidas”, explicou. Atualmente, o Sindicato conta com 1.200 associados.
A gestão democrática dessa administração foi salientada pelo secretário de Governo e Relações Institucionais, Paulo Matos que argumentou a forma democrática de agir “ouvindo a sociedade para tomar decisões, buscando construir uma cidade moderna”, completou.
A lei sancionada propõe ainda que a área remanescente de 8 mil m² será destinada como área pública e poderá abrigar, por exemplo, uma praça.
A solenidade contou com a presença do secretário de Meio Ambiente (Semadur), Valdir Gomes, do padre Paulo Vital e integrantes da Paróquia Nossa Senhora da Abadia. Também estiveram presentes representantes do Sindicato de Transporte Logístico de Mato Grosso do Sul (Setlog-MS).