Na madrugada deste domingo (19), três policiais penais foram alvo de um atentado no Estabelecimento Penal de Segurança Máxima Jair Ferreira de Carvalho, em Campo Grande. Dias antes, um bilhete com ameaças de morte foi encontrado no presídio, listando os nomes dos três servidores.
Por volta das 23h30 de sábado, um policial na torre da unidade avistou dois homens tirando fotos dele no terreno baldio ao lado do presídio. Ao iluminar os suspeitos com uma lanterna, foi recebido com três disparos. O policial revidou, e um colega de plantão veio em seu auxílio, resultando em uma troca de tiros que levou os suspeitos à fuga.
O Sindicato dos Policiais Penais de Mato Grosso do Sul (SINSAPP/MS) está exigindo um posicionamento da Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) e da Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen) sobre a segurança dos servidores. A falta de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) e de estrutura adequada foi destacada pelos servidores.
A Agepen informou que medidas estão sendo tomadas para reforçar a segurança, incluindo a instalação de redes sobre os pavilhões e o treinamento dos servidores para situações de confronto. Uma investigação está em andamento para apurar os detalhes do ataque.
Um dos suspeitos morreu durante a madrugada após um confronto com policiais do Batalhão de Choque, que estavam em busca dos atacantes. Na abordagem, o suspeito atirou contra os policiais, que revidaram. O homem foi socorrido, mas não resistiu aos ferimentos. A Polícia Civil e a perícia apreenderam armas e celulares no local do confronto.