Volta às aulas: quantidade de alunos nas salas dependerá do Prosseguir

Para a secretária de Estado de Educação (SED), Maria Cecília Amendola da Motta, estava mais do que na hora de os estudantes voltarem para a escola e, dessa maneira, ficou mais fácil, seguindo o critério científico.

10 JUL 2021Por Beatricce Bruno10h20

As aulas presenciais na Rede Estadual de Ensino (REE) serão retomadas no dia 2 de agosto, porém, com limitação na quantidade de alunos nas salas de aula, de acordo com a bandeira do Programa Prosseguir. As férias escolares começaram na sexta-feira (2) e, no dia 19 de julho, os professores e administrativos retornarão para as escolas, mantendo os alunos no ensino remoto.

A partir de agosto, os estudantes voltarão de maneira gradativa às atividades presenciais. As cidades que estão na bandeira cinza iniciarão as aulas com 30% dos estudantes em sala. Na bandeira vermelha, as escolas devem ter 50% dos alunos. Já na bandeira laranja, 70% dos alunos devem estar em sala de aula. A bandeira amarela sinaliza que as escolas podem colocar até 90% dos alunos. As aulas 100% presenciais só votarão nas cidades com a bandeira verde, o grau baixo de contágio do coronavírus.

Para a secretária de Estado de Educação (SED), Maria Cecília Amendola da Motta, estava mais do que na hora de os estudantes voltarem para a escola e, dessa maneira, ficou mais fácil, seguindo o critério científico. “Nós, professores, devemos nos basear em evidências a cada decisão que tomamos para dar segurança a toda população envolvida, quer seja os docentes, discentes, administrativos e, principalmente, as famílias envolvidas que contam com a escola como um lugar seguro”, frisou.

A secretária ainda acrescentou que, segundo estudos, a escola deveria ser a última a fechar e a primeira a abrir na pandemia. “Que as famílias possam estar tranquilas, com professores vacinados e tudo muito bem organizado”, disse. Os diretores, professores e administrativos fizeram um trabalho de muita criatividade e responsabilidade para minimizar os efeitos da pandemia, conforme análise a titular da SED.

Avanço tecnológico Embora a pandemia tenha seu impacto negativo, por outro lado, impulsionou o avanço tecnológico no ensino público. A secretária comentou que havia uma “resistência na inovação tecnológica”. “Nós estávamos no século passado ainda, estamos usando instrumentos que os alunos estavam acostumados: smartphones, computadores. Esse foi o lado bom, vamos dizer da pandemia. Nos fez avançar em um momento diferente. Nunca mais teremos aula como tínhamos antes”, disse.

Orientação – Formado por 21 instituições de controle, entre voluntários da saúde, assistência, educação, Ministério Público e Defensoria Pública, a retomada das aulas presenciais será fiscalizada com o objetivo de orientar sobre a questão do uso do protocolo de biossegurança.

Segundo a secretária da SED, cada unidade escolar terá autonomia para definir como as famílias serão avisadas sobre o retorno das aulas presenciais.

Joilson Francelino, Subcom

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