A investigação foca em irregularidades em contratos da Secretaria de Obras de Selvíria com uma empresa de engenharia e consultoria, envolvendo peculato, contratação direta ilegal e lavagem de dinheiro, com recursos de um contrato de R$ 930 mil financiado pela Caixa Econômica Federal.
Análises apontaram procedimentos anormais e possíveis ajustes prévios no processo de contratação. Além de Selvíria, operação incluiu nove mandados de busca e apreensão, em Coxim e Campo Grande, buscando consolidar as evidências de corrupção e lavagem de dinheiro.
A investigação aponta para um esquema de peculato, contratação direta ilegal e lavagem de dinheiro, com indícios de manipulação no processo de inexigibilidade para favorecimento da empresa contratada.
O contrato sob suspeita destinava-se ao gerenciamento de obras e serviços municipais por um período de 12 meses. Análises preliminares revelaram uma tramitação anormalmente rápida do processo de inexigibilidade, concluído em apenas cinco dias, além de coincidências suspeitas entre datas de documentos oficiais e propostas da empresa, sugerindo ajustes prévios para garantir a contratação.
A empresa investigada, criada em 2015, acumulou contratos administrativos com diversos municípios do interior do Estado, totalizando R$ 11.804.947,05, o que levantou suspeitas sobre a legalidade de suas atividades e a possibilidade de manipulação de licitações. A operação foi realizada Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (Dracco) e a 7ª Promotoria de Justiça da Comarca de Três Lagoas.
CRÉDITOS : ACRITICA.NET