Jateí Inova com Projeto de Reintegração Social para Detentas

Programa oferece trabalho e oportunidades de reintegração, beneficiando a comunidade e promovendo a dignidade das internas

07 MAI 2025Por Evandro Silva13h19

O programa que utiliza a mão de obra das internas do presídio feminino de Jateí não só contribui para a melhoria da cidade, mas também promove a inclusão social e ressignificação das mulheres encarceradas. A cidade, agora mais limpa e com maior qualidade de vida, se beneficia diretamente dos serviços prestados pelas detentas, enquanto a comunidade, por sua vez, amplia a capacidade de acolher e oferecer novas chances a pessoas que, no passado, foram marginalizadas pela sociedade.

Ao renovar e ampliar o programa, a gestão municipal de Jateí dá um passo importante para a transformação do sistema prisional local, mostrando coragem e determinação, como destaca o vice-prefeito Francisco Araújo Tiquinho. “O gesto mostra que é preciso repensar as políticas públicas e investir em projetos que realmente empoderam as mulheres, respeitando seus direitos e oferecendo oportunidades reais de mudança”, afirmou Tiquinho.

A ampliação da participação das internas de 12 para 17 mulheres e a inclusão de novos serviços, como jardinagem e ornamentação, evidenciam o compromisso da atual gestão com a reintegração social e com a construção de uma sociedade mais justa. O vice-prefeito reforça que o programa vai além de uma simples medida penal, pois, ao proporcionar oportunidades de trabalho e aprendizado, oferece às detentas uma chance concreta de reconstrução pessoal.

A continuidade do projeto evidencia que o verdadeiro processo de ressocialização não ocorre apenas quando a pena chega ao fim, mas quando se dá às mulheres a oportunidade de recomeçar sua vida de maneira honesta. Ao proporcionar novas perspectivas, tanto no âmbito pessoal quanto profissional e familiar, o programa em Jateí constrói uma ponte sólida para a liberdade plena, que inclui autonomia, cidadania e dignidade.

A parceria entre a Prefeitura de Jateí, o Poder Judiciário, o Ministério Público, a Defensoria Pública e a Agepen/MS, além de contribuir para a cidade, reforça a ideia de que um sistema prisional eficaz é aquele que não apenas pune, mas que também oferece caminhos para a reconstrução de vidas, mostrando a força da colaboração entre os diversos poderes em prol da ressocialização e do fortalecimento dos direitos humanos.

 

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