Boliviana indiciada por responsabilidade na tragédia com Chapecoense, pede refúgio em MS

06 DEZ 2016Por Guilherme Feitosa09h54

Celia Castedo Monasteiro, foi indiciada pelo Ministério Público da Bolívia por ser responsável na autorização do voo da Chapecoense. A boliviana pediu refúgio na cidade de Corumbá, nesta segunda-feira, 5.

O MPF da Bolívia, confirmou a boliviana funcionária da Aasana (Administração de Aeroportos e Serviços Auxiliares de Navegação da Bolívia), teria autorizado a partida do avião da empresa Lamia para Medellín (Colômbia), mesmo sabendo sobre o risco de pane seca.

A suspeita foi afastada de sua função, por suspeita de negligência, e ainda é alvo de denúncias por não cumprimento de deveres e atendado contra a segurança dos transportes, isso porque Celia só reportou os problemas de voo posteriormente ao acidente.

Nesta quarta-feira, 7, deve ser realizado uma reunião com procuradores do Brasil, Bolívia e Colômbia para discutir o andamento das investigações sobre o acidente que resultou na morte de 71 pessoas, equipe essa de atletas, técnicos, dirigentes, imprensa e tripulação.

O acidente aconteceu no último dia 29, madrugada em que o voo com 76 pessoas dirigia-se para Medellín e precisou retardar o pouso para antecipar outro pouso de emergência. A equipe da Chapecoense se preparava para disputar a final da Copa Sul-Americana contra o Atlético Nacional de Medellín.

 

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