Celia Castedo Monasteiro, foi indiciada pelo Ministério Público da Bolívia por ser responsável na autorização do voo da Chapecoense. A boliviana pediu refúgio na cidade de Corumbá, nesta segunda-feira, 5.
O MPF da Bolívia, confirmou a boliviana funcionária da Aasana (Administração de Aeroportos e Serviços Auxiliares de Navegação da Bolívia), teria autorizado a partida do avião da empresa Lamia para Medellín (Colômbia), mesmo sabendo sobre o risco de pane seca.
A suspeita foi afastada de sua função, por suspeita de negligência, e ainda é alvo de denúncias por não cumprimento de deveres e atendado contra a segurança dos transportes, isso porque Celia só reportou os problemas de voo posteriormente ao acidente.
Nesta quarta-feira, 7, deve ser realizado uma reunião com procuradores do Brasil, Bolívia e Colômbia para discutir o andamento das investigações sobre o acidente que resultou na morte de 71 pessoas, equipe essa de atletas, técnicos, dirigentes, imprensa e tripulação.
O acidente aconteceu no último dia 29, madrugada em que o voo com 76 pessoas dirigia-se para Medellín e precisou retardar o pouso para antecipar outro pouso de emergência. A equipe da Chapecoense se preparava para disputar a final da Copa Sul-Americana contra o Atlético Nacional de Medellín.