Moradores do Bairro Vitória sofreram prejuízosDivulgação

 A Prefeitura de Ivinhema admite: não há perspectiva de solução de curto prazo para os recorrentes problemas de alagamentos  nas avendas Panamá e Honduras. Na quarta-feira, quando choveu na cidade aproximadamente 90 milímetros, o cenário nas duas vias foi de um autêntico alimentado pela enxurrada que desce das ruas transvesrsais. 

Segundo o secretário de Obras, Adalberto Fresca, a drenagem existente é muito antiga, foi dimensionada numa época em que a cidade não tinha o atual adensamento populacional e a malha asfaltada era muito menor. "Com o asfalto, vem a impermeabilização do solo, o volume e a velocidade da enxurrada aumentou muito, o volume de água bem acima da capacidade de captação das bocas de lobo", explica.  

A solução do problema exigiria investimento de R$ 1 milhão na construção de um galeria no final das ruas, que funcionaria como uma espécie "piscinão", retendo parte da enxurrada, até o escoamento para o restante do sistema de drenagem mais abaixo. "O projeto só se viabilizaria com captação de recursos federais", explica o secretário.

Durante o tempo de quarta-feira, o vereador Juliano Ferro, saiu pela cidade registrando em vídeos pontos de alagamento e disparando críticas contra o prefeito, referindo-se a ele até com palavrões. Foram registrados pontos de alagamento na Rua Antonio Manoel dos Santos, no Bairro Piravev.

Outro ponto crítico foi em uma casa na Rua Anésio Gregório,do bairro Vitória que ficou alagada e os moradores tiveram vários bens materiais perdidos com a chuva. Uma das moradoras, dona Sonia, na última tempestade perdeu todos os móveis. Na Rua  52, a força da enxurrada derrubou o muro.  O vereador atribuiu o problema a um erro de planejamento já que o bairro foi asfaltado e recebeu drenagem. O secretário de Obras contesta: ele garante que a tubulação é insuficiente e os alagamentos tem sido registrados em casas construídas abaixo do nível da rua.