Máscaras de proteção vão fazer parte do vestuário, diz Mandetta

Ministro afirmou que peça deve se popularizar e ser tão comum como pijama ou camiseta após a pandemia. País já registra 667 mortes por covid-19

07 ABR 202021h32

O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, disse nesta terça-feira (7) que as máscaras de proteção, que começaram a ser usadas no país por conta da pandemia do novo coronavírus, vão se popularizar entre os brasileiros como parte do vestuário. "Pode ter certeza de que isso vai ser um objeto de uso muito mais comum, como um objeto pessoal do seu vestuário. A pessoa vai ter camiseta, vai ter pijama, vai ter lá seu joguinho de máscara", afirmou.

Segundo o ministro, as pessoas vão começar a perceber a utilidade da peça durante as temporadas de gripe. Ele conta que ainda sentia certo estranhamento ao encontrar fora do Brasil pessoas que usam máscara para andar pela rua. "Já fui ao Japão, já fui a Jacarta, já fui a Genebra várias vezes. A gente encontra pessoas asiáticas, principalmente, todas com máscara, independente desse negócio de coronavírus agora. A gente olha e fala assim 'nossa, por que será q eles usam máscara?'. Porque eles têm passado por essa situação repetidas vezes."

Mandetta comentou ainda que a produção de máscaras de proteção e de aventais pode gerar renda durante a crise econômica provocada pela disseminação da covid-19. "Espero que os governadores fiquem atentos, porque em tempo de muita paralisia da economia, isso emprega bastante gente, isso gera bastante serviço e eu tenho certeza de que a gente vai precisar e isso vai dar uma aquecida [na economia] sim", declarou o ministro.

Mandetta apontou os pólos de confecção de Pernambuco, Santa Catarina e Paraná como possíveis concorrentes na produção destas peças e afirmou que o governo federal precisar comprar inicialmente cerca de 25 milhões de peças para agente prisionais e agentes de saúde em todo o país.

O número de mortes pelo novo coronavírus no Brasil chegou a 667 nesta terça-feira (7), de acordo com o Ministério da Saúde. Os casos confirmados chegam a 13.717. Nas últimas 24 horas, foram notificados 1.661 novos casos, incluindo 114 mortes pela doença.

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