O Ministério da Saúde informou que já houve 43 notificações e nenhum caso confirmado ou classificado como provável. Alguns casos suspeitos de quarta-feira (29) foram descartados ou excluídos, mas outros cinco foram incluídos.
São nove os casos suspeitos nesta quinta-feira (30): três em São Paulo, dois no Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Paraná e Ceará com um caso cada um.
O Ministério da Saúde informou que por enquanto, nada muda no Brasil com o anúncio da Organização Mundial da Saúde (OMS), que decretou emergência global.
“Para nós não, porque nós fizemos o planejamento dentro do regulamento sanitário internacional. No nosso planejamento, no plano de contingência do Brasil, nós estamos no nível 2 de alerta, que se chama ‘perigo iminente’, e se nós tivermos, quando nós tivermos o primeiro caso confirmado, nós iremos declarar ‘emergência de saúde pública de importância nacional’, corroborando obviamente com a declaração da OMS”, explicou Wanderson de Oliveira, secretário de Vigilância em Saúde.
O Ministério da Saúde vai abrir licitação para alugar mil leitos de UTI em hospitais que são referência no tratamento de coronavírus.
Na China, pelo menos 42 brasileiros estão em Wuhan, o epicentro da doença. Em entrevista para o Jornal Hoje, o embaixador do Brasil em Pequim, Paulo Estivallet de Mesquita, disse que a maioria deles quer voltar para o Brasil.
“Nós transmitimos esse pedido para as autoridades em Brasília e está sendo avaliado.”
O secretário-executivo do Ministério da Saúde, João Gabbardo dos Reis, disse que, neste momento, o governo não vai buscar essas pessoas.
“No momento, a posição brasileira é: não há. Quem quiser vir, poderá vir. Não vai haver uma interferência do governo para buscar essas pessoas. Elas poderão vir livremente tomar a decisão para voltar para o Brasil”.